domingo, 11 de dezembro de 2011

PONTE TRANSOCEÂNICA – ESTREITO DE BERING AO ALASCA


Os russos possuem um plano de construírem um túnel gigante ligando a Sibéria ao Alasca. A idéia de construir uma ponte sobre o Estreito de Bering tem sido bastante discutida entre alguns engenheiros e um dos maiores grupos tecnológicos do mundo. A possibilidade de unir dois continentes em uma das regiões mais frias do planeta (temperatura entre -20°C e -50°C durante o inverno) põem a prova os limites da imaginação humana.

Este projeto, financiado com capital público e privado, poderia também ser bastante sustentável e ecológico. O túnel deverá ter 103 km de extensão total com possibilidade de expansão para ligar Nova York a Londres. O dinheiro para financiar a obra viria todo da iniciativa privada e o trem seria utilizado só para transporte de carga (cerca de 100 milhões de toneladas por ano). O túnel levaria quinze anos para ficar pronto – e uma rede elétrica e ferroviária levariam mais outros anos – mas o projeto iria mudar de forma significativa a indústria de transporte de carga.
Os autores do documentário “Bering Strait Bridge”, do Discovery Channel, especulam sobre esta possibilidade de um ponto de vista técnico, analisando os itens que seriam necessários para construir tal estrutura. Dadas as condições meteorológicas da zona, a ponte teria que superar as dimensões já conhecidas, sendo que teria que enfrentar um mar enfurecido, as investidas dos gigantes icebergs e temperaturas à 50°C a baixo de zero.

Estas circunstâncias obrigariam a construir pilares suficientemente fortes para resistir aos grandes temporais que cruzam o mar de Bering. Para a ponte, se calcula que os pilares deveriam ter um peso de 50.000 toneladas e altura de 40 andares. Em total para cobrir a distância de 85Km que separa os territórios da Sibéria e Alaska, seriam necessários 220 pilares que dariam para construir 140 Empire State Buildings.

A ponte será dividida em três partes: o topo para tráfego veículos, o meio para trens de alta velocidade, e a parte de baixo para tubulações de óleo e gás. O topo só será aberto para tráfego de carros e caminhões durante o verão.
Engenheiros do Discovery Channel estimam o custo da estrada, pista dupla e tubulações, incluindo continuações em terra, em $105 bilhões. Isso excluindo o custo das novas estradas em terra para ir para a ponte. Teve uma longa discussão sobre os benefícios para os residentes do Alaska, sobre a cultura e o grande número de visitantes a vila dos Esquimós obstruíram esses planos.
Fonte:
http://www.connectionworld.org/uma-ponte-sobre-o-estreito-de-bering/
http://eco4planet.com/blog/2011/08/russos-querem-trem-da-siberia-ao-alasca/
http://www.gizmodo.com.br/conteudo/tunel-subaquatico-gigantesco-vai-ligar-a-russia-ao-alasca/

EUROTÚNEL - METRÔ SUBMARINO NO CANAL DA MANCHA


Gigantesca obra da engenharia que interliga a Inglaterra à França (A distância entre os dois países é de 50 km.), atravessando o canal da Mancha. Foi preciso construir um túnel entre 40 a 75 metros abaixo do solo do mar; Essa obra tem sido o cálice sagrado da engenharia moderna. Essa construção é composta por três túneis paralelos que possuem funções distintas: dois, com 7.6m de diâmetro, possuem compartimentos usados para transportar caminhões, carros e passageiros, e o outro é usado para o sistema de ventilação, serviços e acesso de emergência, com 5m de diâmetro.

O trajeto entre os dois países, feito em um trem (Eurostar), demora aproximadamente 35 minutos, em uma velocidade média de 160 km/h. O túnel é considerado uma das sete maravilhas do mundo moderno, segundo a Sociedade Americana dos Engenheiros Civis. Sua construção consumiu 15 bilhões de euros – mais do que o dobro do previsto – dinheiro levantado por 200 bancos e mais de 600 mil pequenos acionistas, convencidos de que estavam fazendo um bom negócio.

Haviam mais de 200 anos que se tentava viabilizar essa idéia Em 1988, tratados internacionais foram assinados, negócios foram fechados e mais uma escavação foi iniciada de cada lado do túnel ( lado inglês e francez) Os túneis, que foram sendo cavados de um lado e de outro do canal, estavam apenas poucos centímetros desalinhados. Um verdadeiro prodígio de precisão., Inaugurado solenemente em 6 de maio de 1994
A empresa de engenharia por trás do projeto usou tecnologia sísmica de perfil desenvolvida para exploração de óleo para verificar exatamente o que havia no leito do mar. Isso ajudou a guiar as escavações para longe da terra frágil debaixo do Canal, dando ao túnel fundações firmes de pedra sólida.

Realizou-se o eterno sonho de geólogos, políticos e engenheiros, de restabelecer a ligação da Grã-Bretanha com o continente europeu. Ligação que existiu um dia, mas foi levada pelas águas entre oito mil e dez mil antes de Cristo. A euforia inicial, porém, passou há muito tempo, pois a expectativa de que o empreendimento desse lucro não se concretizou logo. O movimento do túnel é razoável, mas seria preciso muito mais para diminuir as dívidas acumuladas que somam nove bilhões de euros. No fundo, a empresa nunca se recuperou dos custos astronômicos da construção. Milhares de acionistas pedem aos governos francês e britânico que auxiliem a resolver a questão das dívidas, mas os tratados vigentes proíbem categoricamente qualquer ajuda estatal direta,


A expectativa inicial, era que o Eurotúnel passaria para trás a concorrência. O que não aconteceu: as barcaças continuam transportando carros pelo Canal da Mancha e as companhias aéreas diminuíram tanto o preço dos vôos que é muito difícil superar as suas ofertas.
Fontes consultadas:
http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/eurotunel.htm
http://nadave.net/2008/08/eurotunel-a-maior-passagem-submarina-do-mundo/
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,1192821,00.html

sábado, 29 de outubro de 2011

POROROCAS NA AMAZÔNIA

A palavra pororoca é de origem indígena (tupi) e significa estrondo (forte barulho da natureza). A pororoca é um fenômeno natural que ocorre quando há o encontro entre as águas de um grande rio com as águas do oceano. É um espetáculo natural de rara beleza e violência. No Brasil acontece na foz dos rios da Amazônia.
O rio Amazonas, por causa do grande volume de água consegue empurrar a água do mar por muitos quilômetros,mas durante a lua nova a situação se inverte. O choque dessas águas é tão intenso que tudo começa com um estrondo ensurdecedor. Alguns minutos depois, uma enorme onda, se reflete em todos os estuários rasos dos rios que desembocam no golfo amazônico. Durante a maré alta se formam ondas cerca de 30 km da costa e seguem em direção aos rios. A onda ganha forma ao se afunilar no leito de alguns rios que vai ficando mais raso, ou em "furos", nome dado ás passagens entre ilhas-e vai aumentando a velocidade e a altura. ( assim como a onda do tsunami).Ao ficarem mais rasos, faz com que a onda cresça e ganhe velocidade e força a ponto de fazer com que a direção da correnteza do rio seja invertida, para logo depois voltar ao normal. Esse fenômeno se repete 12 horas depois, na próxima maré alta.
A pororoca pode ser um espetáculo aterrorizador ou fantástico dependendo de onde você estiver.
A pororoca não acontece somente no estuário do Amazonas. Existe em alguns estuários e trechos finais de rios do litoral amazônico, que deságuam direto ou indiretamente no Atlântico, principalmente no Amapá de forma bem violenta.
Nas suas manifestações mais violentas esta onda pode chega a atingir 6 metros de altura, uma velocidade de 30 quilômetros por hora e durar o impressionante tempo de uma hora e meia adentrando até 50Km ao longo do Rio, podendo causar destruição em suas margens, O fenômeno atrai turistas de todo o mundo além de surfistas..


O Rio Amazonas, despejando cerca de 12 bilhões de litros de água por minuto no Oceano Atlântico se torna o melhor lugar do mundo para o fenômeno, principalmente As pororocas nos meses de março e abril durante as luas cheias e as luas novas, coincidindo com o período de cheia do Rio Amazonas., acontecem de maneira mais violenta. Somam-se a isto as altas marés e os ventos que empurram essa maré diretamente para os estuários.

Nas pororocas mais violentas a onda arranca arvores, leva arvores e tudo o mais que encontrar pela frente. Os habitantes da região já acostumados se protegem e sabem reconhecer os sinais da pororoca muito antes dela chegar, pois é sabido que poucos momentos antes da onda chegar reina um silencio absoluto para logo chegar a onda com um barulho estrondoso.

A “pororoca” é antes de tudo um agente destruidor. A baixa costa do Amapá, de formação flúvio-marinha recente, está em longos trechos recuando constantemente devido ao ataque periódico das vagas das marés de lançantes à ação da pororoca nos estuários; correndo as margens destes últimos, o fenômeno vai alargando-se progressivamente, tornando-os cada vez mais raso.
O mesmo fenômeno também ocorre em outros continentes, mas em nenhum outro lugar é tão intenso e impressionante como na Amazônia brasileira.

Fontes:
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/pororoca.htm
http://www.amapa.net/index.php?option=com_content&view=article&id=82:fenomeno-da-pororoca
http://turismo.culturamix.com/aventura/pororoca
http://blog.educacional.com.br/revistadaterra/tag/pororoca/

ILHA ATOL DAS ROCAS

Atol - ilha que se forma nos oceanos por por acumulação de corais e outros invertebrados, em forma de anel, em formato aproximadamente circular .
A Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas é um pequeno arquipélago de duas ilhas que pertence ao estado do Rio Grande do Norte no Brasil. É o único atol do oceano Atlântico Sul compreendendo 360 000 m² (incluindo o atol e as águas que o circundam). Fica a 260 quilômetros a nordeste de Natal, capital do estado, e 145 km a noroeste do Arquipélago de Fernando de Noronha. É a primeira Reserva Biológica Marinha do Brasil criada no Brasil, em 5 de junho de 1979, pelo Decreto-lei n.º 83549, constituindo-se desse modo numa reserva biológica em que a única atividade humana permitida é a pesquisa científica.
Com apenas sete quilômetros e com forma de uma elipse quase circular, está entre um dos menores do planeta.
Na maré alta somente ficam emersas duas ilhas, chamadas Farol e Cemitério, formadas por fragmentos de conchas, ossos de aves, de peixes e detritos vegetais. Já na maré-baixa surgem na área interior do atol várias piscinas naturais, de tamanhos e profundidades variadas, que funcionam como berçários para diversas espécies marinhas.
Esse antigo topo de vulcão funciona hoje como um enorme berçário vivo de muitas espécies. É considerado uma das áreas mais importantes para a reprodução de aves marinhas tropicais do Brasil. Todos os anos milhares de aves e centenas de tartarugas-verdes retornam para lá para desovar, é área de abrigo e alimentação da tartaruga de pente. Cinco espécies de aves residentes: duas de atobás, uma de trinta-réis ou andorinha do mar e duas de viuvinhas. Além delas, 25 espécies migratórias fazem de Rocas um porto permanente ( Venezuela, África, Sibéria).
Atol das Rocas é também o paraíso de muitas espécies aquáticas, foram catalogadas quase 150 espécies de peixes diferentes, quase cem espécies de algas, 44 de moluscos, 34 de esponjas, sete espécies de coral e duas espécies de tartarugas, 24 crustáceos, destacam-se o caranguejo terrestre e o aratu, que somente habitam ilhas oceânicas, 110 espécies de macroalgas.

Muitas embarcações já nalfragram nos recifes de Atol das Rocas. Os primeiros relatos de naufrágios ocorridos nos recifes de Rocas são do começo do século XIX, mas sabe-se que Rocas despedaça navios muito antes disso.
A primeira citação do Atol das Rocas, em carta náutica, foi publicada em 1502 por Alberto Cantino, representado sob a forma de mancha a Oeste da ilha de Quaresma (hoje conhecida como Fernando de Noronha).
Matéria completa no site: http://www.institutoaqualung.com.br/info_atol46.html
Vídeo : http://www.youtube.com/watch?v=_5EBzNKe6WE

ILHA DE MARAJÓ - Maior Ilha flúvio-marítimo do planeta

Ilha de Marajó

- Situada no estado do Pará e cercada pelos rios Amazonas, Tocantins e pelo oceano Atlântico, a Ilha de Marajó, bela e exótica, ainda é pouco conhecida pelos turistas. De frente para Belém, é maior que a Suíça ou a Holanda, são aproximadamente 50 mil km2 e 16 municípios, sendo que somente quatro têm agencias bancárias.. Com cerca de 3 mil ilhas e ilhotas, é o maior arquipélago flúvio-marítimo do Planeta é uma Área de Proteção Ambiental - APA. Apenas uma parte dela, ao leste, está aberta ao turista e tem fácil acesso. Possui exuberantes riquezas naturais espalhadas pela ilha: lagos, campos, manguezais, igarapés, sítios arqueológicos, pântanos e praias de rio. A variedade da fauna é uma das grandes atrações da Ilha: diversas aves, peixes, macacos, capivaras, mas com certeza, as manadas de búfalo se destacam como símbolo da região.
A partida para a ilha é da capital Belém, na maior parte das vezes em barcos que leva quase três horas no trajeto de 80 km. O principal porto da ilha é a cidade de Soure, considerada a capital da ilha. Basicamente, a visita envolve as cidades de Soure e Salvaterra.
O viajante tem oportunidade de se hospedar em fazendas tradicionais ou de selva e viver experiências radicais, enfrentando as ondas da pororoca (nome dado ao encontro entre as águas do rio Amazonas e do oceano Atlântico) , fazendo lanternagem de jacarés ou trilhando em lombo de búfalos. Os búfalos - cerca de 600 mil (maior manada de búfalos do país ) tem presença constante. Até na refeição. Na carne, no leite e no queijo - também conhecido como queijo marajoara, não é exatamente como a mussarela de búfala, mas uma versão um pouco mais pastosa. São usados também como meio de transporte.
A cidade de Soure, na costa leste de Marajó, é considerada a capital da ilha por oferecer mais infra-estrutura e serviços, como hotéis, restaurantes e uma agência do Banco do Brasil.
A maioria dos turistas, não costuma ficar mais de três dias na ilha. Tempo de explorar as praias, um pouco das fazendas de búfalos, dos mangues e da dança do carimbó, uma amostra do folclore e da história. Misto de lendas indígenas com crenças africanas. O carimbó, freqüentemente dançado nas salas das casas, é exibido em apresentações para turistas. Para os moradores, a serventia do animal vai além da cozinha e do artesanato. A polícia local, por exemplo, monta no lombo do búfalo para se locomover.

Com toda dificuldade que a ilha do Marajó enfrenta de comunicação interna e externa, os municípios, cada vez mais, vão superando as barreiras para o desenvolvimento. Chaves, um dos 12 municípios do Marajó, é um dos  únicos  com acesso gratuito à internet. Ou seja, qualquer pessoa que comprar um computador na sede do município terá acesso à internet. A inclusão digital, via rádio, está sendo comemorada pela prefeitura e moradores como a saída mais curta para enfrentar o isolamento do município.

Fontes pesquisadas

webventure.com.br/destinoaventura/pa/ilhademarajo
viagensmaneiras.com/viagens/ilhademarajo.htm
paraturismo.pa.gov.br/destinos/marajo.asp
wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Marajó
ecoviagem.uol.com.br/brasil/para/parque-nacional/ilha-de-marajo/
brasilazul.com.br/ilhademarajo.asp

BANANAL - Maior Ilha Fluvial do mundo


A Ilha do Bananal, formada entre os rios Araguaia e Javaés, é a maior ilha fluvial do mundo v no estado do Tocantins, próximo à divisa com os estados de Goiás, Mato Grosso e Pará. Reserva ambiental desde 1959, é a maior ilha fluvial do mundo. estar na faixa de transição entre a Floresta Amazônica e o cerrado . Vivem na ilha cerca de 12 000 brancos e 1 800 índios ( carajás, javaés, avás-canoeiros e tapirapés.).
A ilha é santuário ecológico de rara beleza cênica, contendo exuberantes fauna e flora com inúmeras espécies de animais silvestres. É banhada por lagos (quase 100 lagos), igapós, riachos e rios ( três rios nascem e morrem dentro de seus limites), rodeados por matas virgens.

No Sul da ilha está o Parque Indigena do Araguaia, com 1.437.689 ha de área, administrado pela Fundação Nacional do índio (FUNAI), o qual foi criado para proteger os índios Javaés e Carajás, que ali habitam. No Norte da Ilha está o Parque Nacional do Araguaia, que originalmente abrangia toda a Ilha, tendo sua área reduzida, hoje, para aproximadamente 460.000 há, ocupando um terço da extensa Ilha do Bananal .O Parque Nacional do Araguaia está sobre uma planície alagável. Além de lagos, rios, brejos e florestas, 60% do território é ocupado por campos. Administrado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
Na estação chuvosa (setembro a março), aproximadamente 80% do território da Ilha fica alagado, formando belíssimos pantanais, transponíveis apenas por embarcações. Apresenta fauna e flora características tanto do cerrado quanto do pantanal.
Reportagem completa no site: http://www.meubrasil.inf.br/Pages/TO.htm

Os animais e a vegetação são o maior atrativo do parque. A espécie mais representativa e que vem recebendo uma atenção especial é a tartaruga-da-amazônia. O projeto Quelônios, do Ibama, já conseguiu devolver milhares de filhotes desta espécie às águas. Outra atração são as praias formadas nas margens dos rios Javaés e Araguaia no período de seca.
O parque possibilita ao visitante ver onças-pintadas, suçuaranas, corvos, veados, cachorros-do-mato, tamanduás , tatus, botos e preguiças. São conhecidos mais de 650 espécies de aves na ilha Nas áreas alagadas abundam emas, perdizes, garças reais, curiacas, colheireiros, irerês e mutuns. nos rios a diversidade não é menor: ali vivem jacarés-tinga, jacarés-açu, tartarugas-da-amazônia, jibóias e surucucus, além, claro, de peixes como tucunarés, pintados, arraias, poraquês, pirarucus e piranhas.
Apesar da importância da ilha como santuário natural, na década de 1990 a criação de gado, além da ação de caçadores e da pesca predatória, que faz aumentar a população de piranhas, traziam desequilíbrios ecológicos.
Nas proximidades do Parque Indígena do Araguaia há excelentes pontos de observação astronômica e ainda pode-se ver o pôr-do-sol e praias fluviais no período de seca.
O objetivo da criação do Parque foi proteger uma amostra do ecossistema de transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica e de uma porção da Ilha do Bananal.
So pode ser visitada com a autorização do Ibama.



Segundo reportagem da Globo, está ocorrendo um grave problema nesse santuário:
(Globo Repórter - edição de 17/09/2010)
MAIOR ILHA FLUVIAL DO MUNDO ESTÁ DEIXANDO DE SER ILHA
A água do Araguaia e seus afluentes também é usada para irrigar lavouras e até pastos. A região do Bananal estaria deixando de ser ilha, durante até nove meses do ano. O cerrado já perdeu metade de sua vegetação original.
“A própria região do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, estaria deixando de ser ilha, durante até nove meses do ano.Já há uma forte sedimentação. E na estação seca, essa sedimentação fica muito evidente, meio que já conectando a ilha com o outro lado do Rio Javaés”, revela a geógrafa Selma Simões de Castro. “Pelo menos, no sul dela, nós já temos evidências de um forte assoreamento e que já está conectando essa ilha ao lado de lá”.

Fontes pesquisadas:
emdiv.com.br/pt/brasil/obrasil/1824-ilha-do-bananal-a-maior-ilha-fluvial-do-mundo.html
gurupionline.com.br/v02/index.php/turismo/22-ilhas/16-a-ilha-do-bananal-maior-ilha-fluvial-do-mundo
ecoviagem.uol.com.br/brasil/tocantins/parque-nacional/araguaia/
super.abril.com.br/ecologia/ilha-bananal-paraiso-tocantins-445289.shtml

sábado, 4 de junho de 2011

TRIBOS SELVAGENS NA AMAZÔNIA

Imagens feitas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) próximo à fronteira entre o Brasil e o Peru , mostram que na Amazônia ainda existem tribos indígenas totalmente selvagens no Acre, duas aldeias no meio da mata, cada uma com várias construções cobertas de palha e índios empunhando arcos e flechas , as imagens ganharam destaque na imprensa internacional. São duas malocas com cerca de 500 índios, percebe-se que cultivam mandioca, milho e banana.
As imagens revelam que os integrantes da tribo gozam de boa saúde e dispõem do necessário para sua sobrevivência
Cestos com frutas e tubérculos, como papaia e mandioca, demonstram que se alimentam com recursos da floresta e de suas próprias hortas. Arcos e flechas parecem indicar que também se alimentam dos animais que caçam.
Os representantes da iniciativa garantem que o sobrevôo foi realizado a mais de um quilômetro de distância para causar a menor interferência possível.

O objetivo da ação foi alertar os governos sobre o perigo que estas populações indígenas correm devido ao avanço do desmatamento.
Assista os vídeo s nos links abaixo. Mostram essa descoberta
www.IndigenAsaislados.org.
http://www.youtube.com/watch?v=6QyBeVpHdVg
http://www.youtube.com/watch?v=rTuMtk5Zejk
Abaixo lista de algumas tribos isoladas em países da América
COLÔMBIA
A tribo Aroje (ou Caraballo) é a única do país que se mantém isolada do
convívio com a chamada civilização. Por isso, as autoridades desconhecem
sua quantidade de habitantes.

EQUADOR
Tagaeri, com apenas entre 20 e 30 membros. Se mantém distante dos “brancos”. Hoje, os índios estão especialmente acuados por causa da existência de petróleo em suas terras.

PERU
Tem 15 tribos isoladas, apenas uma delas não identificada. Também não se sabe a quantidade de nativos pertencentes a esses grupos. Habitado há 15 mil anos, o Peru foi o centro do Império Inca, que unificou culturas diversas a partir do século 12.

BOLÍVIA
Há duas tribos isoladas, ambas com população indefinida. Os quíchuas e aimarás que habitavam o altiplano foram escravizados no século 16. Depois disso, preferiram fugir do contato externo.
PARAGUAI
O país conta com um grupo disperso de índios da tribo Ayoreo-Totobiegosode. Para se proteger do massacre que dizimou as tribos da região, eles preferem manter-se distantes das cidades.


BRASIL
São 67 povos isolados no país, localizados nos estados do Acre, Amapá, Amazonas,
Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia e Roraima. De alguns não se sabe nem a língua nem a etnia à qual pertencem. Não se sabe também a localização exatas das tribos, já que os grupos se movimentam bastante.

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cultura/conteudo_394301.shtml
http://hypescience.com/tribo-rara-e-intacta-e-fotografada-na-amazonia/
http://www.mundogump.com.br/tribo-selvagem-fotografada-de-aviao/

BIOPIRATARIA NA AMAZÔNIA

O QUE É BIOPIRATARIA?
É a exploração e comercialização internacional, de forma ilegal de recursos biológicos que contrariam as normas da ¹Convenção da Diversidade Biológica, de 1992 ou a apropriação de conhecimento e de recursos genéticos de comunidades de agricultores e comunidades indígenas por indivíduos ou por instituições que procuram o controle exclusivo do monopólio sobre estes recursos e conhecimentos. A biopirataria marca um processo descontrolado de retiradas da natureza que a impede de suprir ou renovar o que dela foi tirado. Estima-se que milhões de animais e plantas são contrabandeados de países como o Brasil, Indonésia, China e Índia
No Brasil, a biopirataria se concentra, principalmente, na Amazônia e ainda na Caatinga, Pantanal e Mata Atlântica. Essas áreas, além de outras ricas em fauna e flora, dão ao país o título de maior biodiversidade mundial, o que chama a atenção dos biopiratas e de indústrias estrangeiras camufladas por traz desse tráfico que passam a ter controle exclusivo sobre o conhecimento e os recursos biológicos. Nosso país está perdendo o controle sobre esses recursos. No entanto, esta situação não é nova mas está se agravando, principalmente na Amazônia. Nos últimos anos, através do avanço da biotecnologia, da facilidade de se registrar marcas e patentes em âmbito internacional, bem como dos acordos internacionais sobre propriedade intelectual, as possibilidades de tal exploração se multiplicaram.
Empresas estrangeiras multinacionais e instituições cientificas estão ²patenteando medicamentos de ervas medicinais.
As tentativas para combater esse tipo de pirataria parecem tímidas quando comparados à ganância dos especuladores e das empresas multinacionais que vêm cada vez mais se apossando, de maneira incontrolável, das riquezas da Amazônia.
A Câmara dos Deputados, criou em agosto de 1997 uma Comissão Externa para Apurar Denúncias de Exploração e Comercialização Ilegal de Plantas e Materiais Genéticos na Amazônia. Foi constatado que em 1996, mais de 500 quilos de sementes de várias espécies amazônicas foram contrabandeadas para outros países. investiam mais na pesquisa que o Brasil, nos vendiam os produtos acabados, por preços altíssimos, sem pagar um centavo ao nosso país. E isso, acontece até hoje! A comissão ajudou a frear o que vinha sendo um verdadeiro saque, mas ainda é preciso medidas mais sérias e sanções pesadas.
A biopirataria desafia o Brasil a cuidar da Amazônia, com cinco milhões de hectares correspondentes à metade de todo o território nacional, e uma bacia hidrográfica que concentra um terço de toda água doce existente no planeta, a Amazônia brasileira tem sido alvo de uma escalada crescente por seus recursos natural, devido á ação dos biopiratas, em sua maioria turistas e pesquisadores estrangeiros que fazem contrabando de riquezas da fauna e da flora amazônica. Apesar de tão rica e por isso exaltada no mundo inteiro, a Biodiversidade Amazônica continua a ser um desafio para todos que por ela se interessam. Os pesquisadores que se dedicam a estudar a diversidade da região, se ressentem de que agora somente 1%de todo o potencial Amazônico seja conhecido e que, por falta de fundos de amparo á pesquisa,o Brasil, tenha que comprar de fora uma tecnológica desenvolvida á partir de uma amostra furtada da sua Amazônia. No entanto o Brasil precisa assumir o comando e definir as regras para o intercâmbio, para que se possa combater a biopirataria é preciso que se compreenda cada um dos fatores que contribuem para a sua existência, ou seja, as possibilidades oferecidas pela vida na Amazônia: a inexistência de uma política nacional estratégica para ciência e tecnologia,o interesse crescente pelos conhecimentos tradicionais, que reduzem os custos e o tempo das pesquisas:a defasagem brasileira em pesquisa,desenvolvimento e produção:a falta de uma legislação que regule a exploração dos recursos naturais e, ainda,a exclusão social.
“Frutas tipicamente brasileiras como cupuaçu, andiroba, copaíba e açaí estão sendo registradas no Japão, como se fossem marcas daquele país. A conseqüência mais funesta para o Brasil é o fato de o país estar proibido de usar essas palavras, em seus produtos vendidos no exterior. Falta no Brasil regulamentação unificada que verse sobre o acesso aos recursos genéticos, e estabeleça sanções penais aos que se apropriarem, de forma indevida, de elementos da biodiversidade brasileira na prática da biopirataria” ( Dep. Augusto Botelho – PR)
O Brasil tem tudo para ser o país do futuro também na área científica. Será preciso

que o governo brasileiro invista grandemente em pesquisas nessa área para que nós mesmos tenhamos possibilidade de produzir, na indústria farmacêutica e alimentícia, aquilo que outros países do mundo estão fazendo com nossa matéria prima. O Brasil lidera o ranking dos megabiodiversos, com 150 mil espécies pesquisadas e catalogadas, 13% de toda as espécies da fauna e flora existente no mundo. A Amazônia abriga a maior parte desses recursos, com mais de duas mil e quinhentas espécies de árvores, (pesquisa Unicamp, coordenada pelo ecologista Thomas Lewinsohn.)

¹ documento assinado pelo governo brasileiro durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento - a ECO 92, no Rio de Janeiro, e ratificado em 1994, estabelece normas e princípios que devem reger o uso e a proteção da diversidade biológica em cada país signatário. Em linhas gerais, a Convenção propõe regras para assegurar a conservação da biodiversidade, o seu uso sustentável e a justa repartição dos benefícios provenientes do uso econômico dos recursos genéticos, respeitada a soberania de cada nação sobre o patrimônio existente em seu território.

² Patente é um título de propriedade temporário outorgado pelo Estado, por força de lei, ao inventor/autor ou pessoas cujos direitos derivem do mesmo, para que esta ou estas excluam terceiros, sem sua prévia autorização, de atos relativos à matéria protegida, tais como fabricação, comercialização, importação, uso, venda, etc.

www.amazonlink.org/biopirataria/biopirataria_faq.htm#biopirataria
http://ambientes.ambientebrasil.com.br
http://biopirataria.wordpress.com
www.alunosonline.com.br/biologia/biopirataria.html

sábado, 28 de maio de 2011

CORÉIA DO NORTE

Coréia do Norte, em pleno século XXI, é um país que pouco sabemos, mas as informações que chegam até nós normalmente não são nada boas. Os testes que eles têm feito com mísseis nucleares vêm causando grande preocupação para todo o mundo.
O país tem um regime político totalmente fechado. A população não tem a liberdade que nós ocidentais temos.
A comida é racionada e é necessário pegá-la todos os dias nas lojas do governo.As bebidas, os congelados e cigarros são contrabandeados da China. Existem poucos orelhões nas ruas para comunicação, pois as pessoas não possuem telefones, então não tem para quem ligar.
A população ganha roupas do governo, os homens se vestem como Kim Il Jung o presidente do país, as crianças usam uniforme escolar e as mulheres blusas beges e brancas e saias azuis e pretas.
O rosto do presidente está em todos os lugares:escolas, ruas, repartições, fábricas e lojas.
Não existem semáforos e nem fazem muita falta, pois poucas pessoas possuem carros. Os poucos carros existentes são dos funcionários públicos mais graduados. O mais comum é as pessoas andarem de metrô, de bicicleta, a pé ou de ônibus elétrico.
Por volta das 7 horas da manhã as pessoas são acordadas com alto- falantes e as 21 horas todos estão em casa, pois não tem vida noturna no país, exceto uma boate e cassino frequentado apenas por estrangeiros. A diversão dos norte coreanos são espetáculos apresentados em estádios, só que sem os jogos.
Eles não tem acesso a internet e culpam o imperialismo americano e os sul coreanos pelo estilo de vida do país.
O governo controla a economia, os meios de comunicação de massa e até a arte norte-coreana. Eventos como o Mass Games – uma espécie de olimpíada interna – também são organizados e controlados pelo Partido dos Trabalhadores da Coréia.
Outros detalhes do país:
1. Você não pode desligar o rádio que o governo instala nas casas, só abaixar o volume
2. A maioria das pessoas não sabe que o homem foi na lua
3. Não há internet. Os celulares são banidos
4. A maior causa dos problemas são os americanos. As mães ensinam os filhos a cantarem músicas más sobre os Estados Unidos e é pregado contra o fim do imperialismo americano
5. Visitantes da Coreia do Norte recebem guias especiais e não podem andar nas cidades sem eles e não podem tirar fotos de monumentos.
6. A primeira coisa que um estrangeiro deve fazer ao visitar a capital Pyongyang é colocar uma flor na grande estátua do “Dear Leader”
7. Aproximadamente 0,85% da população está presa em campos de detenção espalhados pelo país
8. Grande parte do controle de tráfego dos veículos é feito por mulheres
9. Cachorros são banidos na capital Pyongyang para manter a cidade limpa
10. O salário médio em 2005 era de 6$ por mês.
A Coreia do Norte agora está armadas atomicamente, possue um elevadíssimo nível científico e tecnologia e domina bem tudo o que diz respeito à física nuclear e surge como um perigo para qualquer nação aliada dos EUA na vizinhança.

O teste nuclear foi feito a grande profundidade na terra e causou um tremor de terra de pequena magnitude. Os coreanos dizem que necessitam da bomba para se protegerem de uma agressão. Depois de 1953, portanto durante 53 anos, desde que acabou a Guerra, ninguém quis atacar a Coréia do Norte que diariamente afirma em todos os seus noticiários que está ameaçada, A maior vítima da bomba coreana é o seu próprio povo que está a distâncias galácticas do nível de vida e desenvolvimento humano da Coréia do Sul.

"SATI" OU "SUTTEE" - RITUAL MACABRO COM AS VIÚVAS DA ÍNDIA

No passado, havia na India, um cerimonial macabro, o Cerimonial “Sati” - antigo costume entre algumas comunidades hindus. Quando o marido morria, o defunto era colocado sobre uma pilha de lenha para ser queimado e, a esposa do defunto, ou a viúva, era amarrada junto ao cadáver, sendo preparada para ser queimada com o defunto marido.

O termo “Sati” tem origem no sacrifício de Sati, a primeira esposa do deus Shiva, que se matou, numa demonstração de fidelidade ao amado e por ter sido incapaz de suportar a humilhação de seu pai Daksha por viver enquanto seu marido Shiva morreu.
Hoje em dia é estritamente proibido pelas leis do Estado Indiano que obrigava (no sentido honroso, moral, e prestigioso) a esposa viúva devota a se sacrificar viva na fogueira da pira funerária de seu marido morto. Esporadicamente, ainda é praticado em algumas regiões mais tradicionais, ainda que esteja proibido por lei.
Ainda que a prática do sati tenha caído em desuso, a sorte das viúvas indianas ainda é trágica o suficiente. Entende-se que elas não trazem sorte para a família, uma vez que os maridos morrem.
Na tradição indiana a mulher é a metade do marido quando eles se casam, tornando apenas 1 só, Quando se tornam viúvas a vida delas acaba, por isso antigamente, muitas se atiravam na pira.
Hoje em dia mesmo com a proibição, a viúva é um tabu muito forte na Índia. Quando se tornam viúvas começa a cerimônia de retirada dos símbolos de casada: primeiramente se quebram as pulseiras ali em frente ao falecido, depois será retirado o sindor (linha vermelha que identifica a mulher casada) desfazem suas roupas e passam a usar roupas brancas em demonstração de luto para o resto da vida para
diferenciá-la das outras mulheres, uma vez que se tornou uma pária (impura) e não pode ter contato com outras mulheres que não sejam viúvas como ela, e tampouco com crianças. Existem aquelas famílias mais tradicionais que raspam a cabeça das viúvas.
Por todo país, existem muitos abrigos onde as viúvas são abandonadas pela família do marido. Em razão das privações a que estão submetidas, a morte de mulheres viúvas chega a ser 85% maior que a das mulheres casadas. O mundo nem se dá conta disso.
Em Vrindravan, cidade ao norte da Índia, uma das mais sagradas porque ali cresceu o Deus Krishna,ocorre uma situação muito triste, transformou-se na cidade das viúvas. Quando os maridos morrem, as mulheres perdem seu lugar na sociedade, refugiam-se e vagam por esta cidade, a maioria vestidas de branco, descalças e sem cabelos, desde velhinhas encurvadas com os olhos cobertos por cataratas, há outras muito jovens, mesmo porque na índia se casam muito cedo, as vezes, ainda criança. Nesta cidade há casas que acolhem viúvas - velhos prédios despencando, onde viverão pelo resto da vida. Muitas preferem viver nelas, a ficar com a família do ex-marido, onde são constantemente violentadas sexualmente, além de serem humilhadas e maltratadas fisicamente pelos membros da família. Passam a viver situação miserável apartir da viuvez, Um número muito grande delas, segundo um estudo do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem),cerca de 10 mil viúvas sobrevivem de caridade nesta cidade e seus arredores. Outras vivem nas ruas enlameadas e caóticas de Vrindavan, ou dividem quartos que o governo ou fundações lhes alugam. Meio asilos, meio conventos acolhem algumas gratuitamente. Para os hindus, as viúvas são de mau agouro no país. Às vezes a família do morto as acusa de ser a causa da morte do marido (maioria taxadas de Mangliks= maldição do amor). Segundo o Código de Manu, uma das escrituras sagradas mais antigas, uma mulher nunca será independente. “Uma viúva deve sofrer muito antes de morrer e deve ser pura de corpo, pensamento e alma”.
O Skanda Purana vai além: “Um homem sábio deve evitar as viúvas, mesmo suas bênçãos, como se fosse o veneno de uma serpente”. Em Vrindavan elas compartilham sua solidão e se afastam um pouco desse desprezo, uma ajuda a outra e passam a se compreender de forma menos dolorosa. O Hare Krishna rezado por centenas de gargantas comove até os ossos de quem ouve. Elas cantam durante quatro horas em troca de três rupias no ashan de Krishna e acabam ganhando comida dos peregrinos as vezes no próprio ashran.
“Algumas vêm pela religião, mas outras não têm escolha. As mais pobres são analfabetas e carecem de educação e as famílias as trazem aqui para se livrar delas”, conta Pria Saki, uma espanhola Hare Krishna que está ali como voluntária.
O governo dá uma pensão de cerca de 30 euros por ano para as viúvas, mas além de ser muito pouco não chega a todas. Só 25% a recebem. “A burocracia é muito complexa para elas, na maioria analfabeta e outras não sabem nem que existe essa ajuda”, só lhes restam mendigar. Mas mulheres educadas também vêm parar ali, muitas vezes os filhos ficam com tudo quando o pai morre deixando a mãe desamparada e só. A lei reconhece o direito das viúvas a herança, mas na prática isso acontece muito raramente.
O número de jovens viúvas é surpreendente. Isso se deve ao costume de casar meninas com homens mais velhos.
Na Índia há 33 milhões de viúvas, segundo os números oficiais e um segundo casamento é quase impossível. Embora nem todas estejam em condições tão terríveis quanto as de Vrindavran, todas sofrem “pelo menos o estigma social. A maioria não pode trabalhar e é maltratada pela família”, (diz Mohini Giri, diretora da Guild of Service). A sociedade de alguma forma se defende, argumentando que estão em Vrindavan porque querem dedicar seus últimos dias a louvar a deus.

Sem um homem ao seu lado, uma mulher não tem respeito na sociedade indiana. Isso é parte da cultura patriarcal

O termo “Sati” agora é às vezes interpretado como mulher honesta.


Fonte: Wikipedia e Matéria escrita por Deva Shakti

terça-feira, 17 de maio de 2011

CÉREBRO HUMANO

CÉREBRO HUMANO

É um conjunto distribuído de milhares de milhões de células que se estende por uma área de mais de 1m² dentro do qual conseguimos diferenciar certas estruturas correspondendo às chamadas área funcional, que podem cada uma abranger até um décimo dessa área. O seu aspecto se assemelha ao miolo de uma noz.
O hemisfério dominante em 98% dos humanos é o hemisfério esquerdo, é responsável pelo pensamento lógico e competência comunicativa. Enquanto o hemisfério direito, é responsável pelo pensamento simbólico e criatividade, embora pesquisas recentes estejam contradizendo isso, comprovando que existem partes do hemisfério esquerdo destinados a criatividade e vice-versa. Nos canhotos as funções estão invertidas.

Lobos Cerebrais

As diferentes partes do córtex cerebral são divididas em quatro áreas chamadas de lobos cerebrais, tendo cada uma funções diferenciadas e especializadas. Os lobos cerebrais são designados pelos nomes dos ossos cranianos nas suas proximidades e que os recobrem. O lobo frontal fica localizado na região da testa; o lobo occipital, na região da nuca; o lobo pariental, na parte superior central da cabeça; e os lobos temporais, nas regiões laterais da cabeça, por cima das orelhas. ( Wikipédia)

Tarefas do Cérebro
• controla a temperatura corpórea, a pressão arterial, a freqüência cardíaca e a respiração
• aceita milhares de informações vindas dos nossos vários sentidos (visão, audição, olfato)
• controla nossos movimentos físicos ao andarmos, falarmos, ficarmos em pé ou sentarmos
• nos deixa pensar, sonhar, raciocinar e sentir emoções
Todas essas tarefas são coordenadas, controladas e reguladas por um órgão que tem mais ou menos o tamanho de uma pequena couve-flor: o cérebro.

Nosso cérebro, medula espinhal e nervos periféricos compõem um sistema de controle e processamento integrado de informações. O estudo científico do cérebro e do sistema nervoso é chamado de neurociência ou neurobiologia. Como o campo da neurociência é tão vasto e o cérebro e o sistema nervoso, tão complexos, este artigo vai começar dando uma visão geral sobre esse órgão.(artigo: como funciona o Cérebro - http://saude.hsw.uol.com.br/cerebro.htm)

Como Funciona?

O cérebro é quem manda, quem da a ordem para tudo que existe em nosso corpo
O cérebro e as funções cerebrais têm sido estudados cientificamente por diversos

ramos do saber e a ciência detectou que até o cérebro apresenta características femininas ou masculinas. Essa diferença neurológica gera diferenças de comportamentos, sentimentos e modos de pensar entre homens e mulheres.(font: revista desafios).

Conexões do Cérebro:
1- Córtex pré-frontal
Comanda a capacidade da raciocinar, de resolver problemas e determina as respostas do comportamento do indivíduo ao estímulo recebido. Esta área é uma das últimas a amadurecer na adolescência. Talvez seja a razão por que o jovem toma decisões rapidamente, sem pensar nas conseqüências.

2- Lóbulo frontal
Região onde estão armazenadas informações que permitem o discernimento social e a capacidade de prever as conseqüências de uma atitude.

3- Córtex motor primário
Principal região do cérebro, responsável por movimentos como andar, correr. Os neurônios dessa área estão diretamente conectados com o cerebelo, que auxilia no "ajuste fino" do exercício.

4- Lóbulo parietal
É a região do cérebro que processa as reações somato-sensoriais. É ativado quando o indivíduo ouve uma música (audição) ou lê um livro (memorização).

5- Sistema límbico
Regula a sede, o impulso sexual, a fome. Este sistema emocional é ativado quando, por exemplo, uma pessoas tem de decidir o que vai comprar pra mãe no dia das mães. É o que chamamos de “ ouvir as emoções”.

6- Lóbulo occipital
Onde se processam basicamente os estímulos visuais captados pelos olhos, que interpretam informações por meio de comparações, seleção e integração. Está ligado também à memória visual, quando se lê um livro.

7- Lóbulo temporal
Agrega principalmente os estímulos auditivos - como quando se ouvem as sonatas de Mozart, por exemplo.

8- Amígdala
É a área da expressão das emoções, como a tristeza e o medo. Aciona-se a amígdala quando se treme de medo ao ver um assalto.

9- Hipocampo
É a conhecida "região da memória", de curto e médio prazo - torna o indivíduo capaz de se lembrar, por exemplo, do quaprendizado e vestiu ontem. O sono REM, fase em que acontecem os sonhos, estimula o hipocampo. Quando a pessoa dorme, surgem fragmentos dessa memória.

10- Cerebelo
É aqui que acontece o da música, das operações matemáticas e a coordenação motora fina. O cerebelo comanda o equilíbrio e a musculatura de todo o corpo. Um distúrbio aqui pode gerar paralisia das cordas vocais, de braços e pernas. (Fonte: Alysson Renato Muotri, pesquisador associado do Salk Institute, na Califórnia).

O cérebro é um sistema ultra-organizado e supercomplexo. Existem milhares de interconexões entre as diferentes regiões, a maioria ainda desconhecida pelos cientistas.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

PÔLDERES HOLANDESES

POLDER - é uma porção de terrenos baixos e planos construídos de forma artificial, incluída entre aterros conhecidos como diques utilizados para a agricultura ou habitação, comum na Holanda.

A Holanda está localizada no delta dos cinco principais rios do Noroeste da Europa. A região é banhada pelo MAR DO NORTE e conta com a proteção de uma gigantesca infra-estrutura de dunas e diques, um excelente exemplo de como o homem tem vindo a conquistar as forças da natureza.

A Holanda é um país muito plano e baixo, do qual cerca de um quarto de seu território se encontra abaixo do nível do mar, chegando a algumas regiões atingir até 6,7 metros. Daí vem à designação NEDERLAND “terra baixa”, ou Países Baixos.

Grandes revoltas naturais fizeram com que o mar adentrasse a terra firme do país, transformando lugares habitáveis em terrenos encharcados e salgados, mas a tecnologia e a inteligência do homem fizeram com que, em uma das províncias do reino dos Países Baixos surgissem os pôlderes, (terras baixas, planas e férteis, situadas acima do nível das marés altas, rodeada de grandes diques, áreas que no passado encontravam-se totalmente submersas). Os terrenos tomados pelo mar formavam um ecossistema úmido, encharcado, constituído por plantas herbáceas, quase sempre submersas.


Desde o século XI, avanços no conhecimento tecnológico foram utilizados na construção da paisagem e expansão de áreas para o uso humano. Os terrenos molhados deveriam se tornar secos e propícios para uso. Inicialmente começaram o processo com construção de barragens de areia para proteção do mar, com o tempo foi necessário criação de maiores áreas para usos agrícolas e urbanos. A construção desse território era tanto um trabalho intelectual quanto físico, porém, com boa relação com a natureza. Um sistema de bombas hidráulicas (Os famosos moinhos de vento holandeses), usando a própria energia da natureza - o vento - retiraram a água no interior dos terrenos, drenando-o para secar o solo. Uma vez drenados, foi construído um sistema de canais. Os canais que estruturam e modulam o território holandês, formam eixos de navegação e soluções técnicas de coleta das águas, provenientes da chuva ou do mar, e possibilitam manter relativamente seco o terreno para uso humano. O solo é dessalgado para torná-lo cultivável, sendo possível a prática de cultivo entre os mais importantes do mundo.

Um sofisticado sistema de diques, represas e canais, foi ganhando forma ao longo dos séculos e recuperando áreas encharcadas ou construindo terrenos nunca antes secos. Estes enormes diques foram construídos de modo a que o meio-ambiente, a navegação e a pesca sofressem o mínimo possível de conseqüências com este estancamento de água.


Nestes terrenos existem hoje abundantes prados artificiais, magníficos campos de flores e longos alinhamentos de estufas, produtoras de frutos e legumes.

A moderna província da Flevolândia foi construída quase inteiramente sobre pôlderes. Mas os holandeses velam essas áreas sem cessar, pois o mar pode quebrar um dique e reconquistar o terreno perdido. Já acontecem as cheias dos rios, susceptíveis também de inundarem os pôlderes. Quando necessário, eles elevam os diques, para evitar que áreas do país possam ficar inundas. Veja a inundação ocorrida no ano de 1956.

Esses pôlderes são um desafio técnico há quase 700 anos e seu processo de acomodação perpassa todos os séculos desde sua construção. A construção desses sistemas é uma necessidade para a sobrevivência humana na Holanda; são lugares para agricultura e para expansão da cidade, fundamentais para o desenvolvimento do país.

Estima-se que hoje haja mais de 3000 pôlderes na Holanda, alguns com grandes dimensões, maiores do que 50 mil hectares. Os pôlderes possibilitaram a drenagem de 1/5 do território holandês.


Um ditado diz que “Deus criou o mundo e os Holandeses a Holanda”.