sábado, 29 de outubro de 2011

POROROCAS NA AMAZÔNIA

A palavra pororoca é de origem indígena (tupi) e significa estrondo (forte barulho da natureza). A pororoca é um fenômeno natural que ocorre quando há o encontro entre as águas de um grande rio com as águas do oceano. É um espetáculo natural de rara beleza e violência. No Brasil acontece na foz dos rios da Amazônia.
O rio Amazonas, por causa do grande volume de água consegue empurrar a água do mar por muitos quilômetros,mas durante a lua nova a situação se inverte. O choque dessas águas é tão intenso que tudo começa com um estrondo ensurdecedor. Alguns minutos depois, uma enorme onda, se reflete em todos os estuários rasos dos rios que desembocam no golfo amazônico. Durante a maré alta se formam ondas cerca de 30 km da costa e seguem em direção aos rios. A onda ganha forma ao se afunilar no leito de alguns rios que vai ficando mais raso, ou em "furos", nome dado ás passagens entre ilhas-e vai aumentando a velocidade e a altura. ( assim como a onda do tsunami).Ao ficarem mais rasos, faz com que a onda cresça e ganhe velocidade e força a ponto de fazer com que a direção da correnteza do rio seja invertida, para logo depois voltar ao normal. Esse fenômeno se repete 12 horas depois, na próxima maré alta.
A pororoca pode ser um espetáculo aterrorizador ou fantástico dependendo de onde você estiver.
A pororoca não acontece somente no estuário do Amazonas. Existe em alguns estuários e trechos finais de rios do litoral amazônico, que deságuam direto ou indiretamente no Atlântico, principalmente no Amapá de forma bem violenta.
Nas suas manifestações mais violentas esta onda pode chega a atingir 6 metros de altura, uma velocidade de 30 quilômetros por hora e durar o impressionante tempo de uma hora e meia adentrando até 50Km ao longo do Rio, podendo causar destruição em suas margens, O fenômeno atrai turistas de todo o mundo além de surfistas..


O Rio Amazonas, despejando cerca de 12 bilhões de litros de água por minuto no Oceano Atlântico se torna o melhor lugar do mundo para o fenômeno, principalmente As pororocas nos meses de março e abril durante as luas cheias e as luas novas, coincidindo com o período de cheia do Rio Amazonas., acontecem de maneira mais violenta. Somam-se a isto as altas marés e os ventos que empurram essa maré diretamente para os estuários.

Nas pororocas mais violentas a onda arranca arvores, leva arvores e tudo o mais que encontrar pela frente. Os habitantes da região já acostumados se protegem e sabem reconhecer os sinais da pororoca muito antes dela chegar, pois é sabido que poucos momentos antes da onda chegar reina um silencio absoluto para logo chegar a onda com um barulho estrondoso.

A “pororoca” é antes de tudo um agente destruidor. A baixa costa do Amapá, de formação flúvio-marinha recente, está em longos trechos recuando constantemente devido ao ataque periódico das vagas das marés de lançantes à ação da pororoca nos estuários; correndo as margens destes últimos, o fenômeno vai alargando-se progressivamente, tornando-os cada vez mais raso.
O mesmo fenômeno também ocorre em outros continentes, mas em nenhum outro lugar é tão intenso e impressionante como na Amazônia brasileira.

Fontes:
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/pororoca.htm
http://www.amapa.net/index.php?option=com_content&view=article&id=82:fenomeno-da-pororoca
http://turismo.culturamix.com/aventura/pororoca
http://blog.educacional.com.br/revistadaterra/tag/pororoca/

ILHA ATOL DAS ROCAS

Atol - ilha que se forma nos oceanos por por acumulação de corais e outros invertebrados, em forma de anel, em formato aproximadamente circular .
A Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas é um pequeno arquipélago de duas ilhas que pertence ao estado do Rio Grande do Norte no Brasil. É o único atol do oceano Atlântico Sul compreendendo 360 000 m² (incluindo o atol e as águas que o circundam). Fica a 260 quilômetros a nordeste de Natal, capital do estado, e 145 km a noroeste do Arquipélago de Fernando de Noronha. É a primeira Reserva Biológica Marinha do Brasil criada no Brasil, em 5 de junho de 1979, pelo Decreto-lei n.º 83549, constituindo-se desse modo numa reserva biológica em que a única atividade humana permitida é a pesquisa científica.
Com apenas sete quilômetros e com forma de uma elipse quase circular, está entre um dos menores do planeta.
Na maré alta somente ficam emersas duas ilhas, chamadas Farol e Cemitério, formadas por fragmentos de conchas, ossos de aves, de peixes e detritos vegetais. Já na maré-baixa surgem na área interior do atol várias piscinas naturais, de tamanhos e profundidades variadas, que funcionam como berçários para diversas espécies marinhas.
Esse antigo topo de vulcão funciona hoje como um enorme berçário vivo de muitas espécies. É considerado uma das áreas mais importantes para a reprodução de aves marinhas tropicais do Brasil. Todos os anos milhares de aves e centenas de tartarugas-verdes retornam para lá para desovar, é área de abrigo e alimentação da tartaruga de pente. Cinco espécies de aves residentes: duas de atobás, uma de trinta-réis ou andorinha do mar e duas de viuvinhas. Além delas, 25 espécies migratórias fazem de Rocas um porto permanente ( Venezuela, África, Sibéria).
Atol das Rocas é também o paraíso de muitas espécies aquáticas, foram catalogadas quase 150 espécies de peixes diferentes, quase cem espécies de algas, 44 de moluscos, 34 de esponjas, sete espécies de coral e duas espécies de tartarugas, 24 crustáceos, destacam-se o caranguejo terrestre e o aratu, que somente habitam ilhas oceânicas, 110 espécies de macroalgas.

Muitas embarcações já nalfragram nos recifes de Atol das Rocas. Os primeiros relatos de naufrágios ocorridos nos recifes de Rocas são do começo do século XIX, mas sabe-se que Rocas despedaça navios muito antes disso.
A primeira citação do Atol das Rocas, em carta náutica, foi publicada em 1502 por Alberto Cantino, representado sob a forma de mancha a Oeste da ilha de Quaresma (hoje conhecida como Fernando de Noronha).
Matéria completa no site: http://www.institutoaqualung.com.br/info_atol46.html
Vídeo : http://www.youtube.com/watch?v=_5EBzNKe6WE

ILHA DE MARAJÓ - Maior Ilha flúvio-marítimo do planeta

Ilha de Marajó

- Situada no estado do Pará e cercada pelos rios Amazonas, Tocantins e pelo oceano Atlântico, a Ilha de Marajó, bela e exótica, ainda é pouco conhecida pelos turistas. De frente para Belém, é maior que a Suíça ou a Holanda, são aproximadamente 50 mil km2 e 16 municípios, sendo que somente quatro têm agencias bancárias.. Com cerca de 3 mil ilhas e ilhotas, é o maior arquipélago flúvio-marítimo do Planeta é uma Área de Proteção Ambiental - APA. Apenas uma parte dela, ao leste, está aberta ao turista e tem fácil acesso. Possui exuberantes riquezas naturais espalhadas pela ilha: lagos, campos, manguezais, igarapés, sítios arqueológicos, pântanos e praias de rio. A variedade da fauna é uma das grandes atrações da Ilha: diversas aves, peixes, macacos, capivaras, mas com certeza, as manadas de búfalo se destacam como símbolo da região.
A partida para a ilha é da capital Belém, na maior parte das vezes em barcos que leva quase três horas no trajeto de 80 km. O principal porto da ilha é a cidade de Soure, considerada a capital da ilha. Basicamente, a visita envolve as cidades de Soure e Salvaterra.
O viajante tem oportunidade de se hospedar em fazendas tradicionais ou de selva e viver experiências radicais, enfrentando as ondas da pororoca (nome dado ao encontro entre as águas do rio Amazonas e do oceano Atlântico) , fazendo lanternagem de jacarés ou trilhando em lombo de búfalos. Os búfalos - cerca de 600 mil (maior manada de búfalos do país ) tem presença constante. Até na refeição. Na carne, no leite e no queijo - também conhecido como queijo marajoara, não é exatamente como a mussarela de búfala, mas uma versão um pouco mais pastosa. São usados também como meio de transporte.
A cidade de Soure, na costa leste de Marajó, é considerada a capital da ilha por oferecer mais infra-estrutura e serviços, como hotéis, restaurantes e uma agência do Banco do Brasil.
A maioria dos turistas, não costuma ficar mais de três dias na ilha. Tempo de explorar as praias, um pouco das fazendas de búfalos, dos mangues e da dança do carimbó, uma amostra do folclore e da história. Misto de lendas indígenas com crenças africanas. O carimbó, freqüentemente dançado nas salas das casas, é exibido em apresentações para turistas. Para os moradores, a serventia do animal vai além da cozinha e do artesanato. A polícia local, por exemplo, monta no lombo do búfalo para se locomover.

Com toda dificuldade que a ilha do Marajó enfrenta de comunicação interna e externa, os municípios, cada vez mais, vão superando as barreiras para o desenvolvimento. Chaves, um dos 12 municípios do Marajó, é um dos  únicos  com acesso gratuito à internet. Ou seja, qualquer pessoa que comprar um computador na sede do município terá acesso à internet. A inclusão digital, via rádio, está sendo comemorada pela prefeitura e moradores como a saída mais curta para enfrentar o isolamento do município.

Fontes pesquisadas

webventure.com.br/destinoaventura/pa/ilhademarajo
viagensmaneiras.com/viagens/ilhademarajo.htm
paraturismo.pa.gov.br/destinos/marajo.asp
wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Marajó
ecoviagem.uol.com.br/brasil/para/parque-nacional/ilha-de-marajo/
brasilazul.com.br/ilhademarajo.asp

BANANAL - Maior Ilha Fluvial do mundo


A Ilha do Bananal, formada entre os rios Araguaia e Javaés, é a maior ilha fluvial do mundo v no estado do Tocantins, próximo à divisa com os estados de Goiás, Mato Grosso e Pará. Reserva ambiental desde 1959, é a maior ilha fluvial do mundo. estar na faixa de transição entre a Floresta Amazônica e o cerrado . Vivem na ilha cerca de 12 000 brancos e 1 800 índios ( carajás, javaés, avás-canoeiros e tapirapés.).
A ilha é santuário ecológico de rara beleza cênica, contendo exuberantes fauna e flora com inúmeras espécies de animais silvestres. É banhada por lagos (quase 100 lagos), igapós, riachos e rios ( três rios nascem e morrem dentro de seus limites), rodeados por matas virgens.

No Sul da ilha está o Parque Indigena do Araguaia, com 1.437.689 ha de área, administrado pela Fundação Nacional do índio (FUNAI), o qual foi criado para proteger os índios Javaés e Carajás, que ali habitam. No Norte da Ilha está o Parque Nacional do Araguaia, que originalmente abrangia toda a Ilha, tendo sua área reduzida, hoje, para aproximadamente 460.000 há, ocupando um terço da extensa Ilha do Bananal .O Parque Nacional do Araguaia está sobre uma planície alagável. Além de lagos, rios, brejos e florestas, 60% do território é ocupado por campos. Administrado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
Na estação chuvosa (setembro a março), aproximadamente 80% do território da Ilha fica alagado, formando belíssimos pantanais, transponíveis apenas por embarcações. Apresenta fauna e flora características tanto do cerrado quanto do pantanal.
Reportagem completa no site: http://www.meubrasil.inf.br/Pages/TO.htm

Os animais e a vegetação são o maior atrativo do parque. A espécie mais representativa e que vem recebendo uma atenção especial é a tartaruga-da-amazônia. O projeto Quelônios, do Ibama, já conseguiu devolver milhares de filhotes desta espécie às águas. Outra atração são as praias formadas nas margens dos rios Javaés e Araguaia no período de seca.
O parque possibilita ao visitante ver onças-pintadas, suçuaranas, corvos, veados, cachorros-do-mato, tamanduás , tatus, botos e preguiças. São conhecidos mais de 650 espécies de aves na ilha Nas áreas alagadas abundam emas, perdizes, garças reais, curiacas, colheireiros, irerês e mutuns. nos rios a diversidade não é menor: ali vivem jacarés-tinga, jacarés-açu, tartarugas-da-amazônia, jibóias e surucucus, além, claro, de peixes como tucunarés, pintados, arraias, poraquês, pirarucus e piranhas.
Apesar da importância da ilha como santuário natural, na década de 1990 a criação de gado, além da ação de caçadores e da pesca predatória, que faz aumentar a população de piranhas, traziam desequilíbrios ecológicos.
Nas proximidades do Parque Indígena do Araguaia há excelentes pontos de observação astronômica e ainda pode-se ver o pôr-do-sol e praias fluviais no período de seca.
O objetivo da criação do Parque foi proteger uma amostra do ecossistema de transição entre o Cerrado e a Floresta Amazônica e de uma porção da Ilha do Bananal.
So pode ser visitada com a autorização do Ibama.



Segundo reportagem da Globo, está ocorrendo um grave problema nesse santuário:
(Globo Repórter - edição de 17/09/2010)
MAIOR ILHA FLUVIAL DO MUNDO ESTÁ DEIXANDO DE SER ILHA
A água do Araguaia e seus afluentes também é usada para irrigar lavouras e até pastos. A região do Bananal estaria deixando de ser ilha, durante até nove meses do ano. O cerrado já perdeu metade de sua vegetação original.
“A própria região do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, estaria deixando de ser ilha, durante até nove meses do ano.Já há uma forte sedimentação. E na estação seca, essa sedimentação fica muito evidente, meio que já conectando a ilha com o outro lado do Rio Javaés”, revela a geógrafa Selma Simões de Castro. “Pelo menos, no sul dela, nós já temos evidências de um forte assoreamento e que já está conectando essa ilha ao lado de lá”.

Fontes pesquisadas:
emdiv.com.br/pt/brasil/obrasil/1824-ilha-do-bananal-a-maior-ilha-fluvial-do-mundo.html
gurupionline.com.br/v02/index.php/turismo/22-ilhas/16-a-ilha-do-bananal-maior-ilha-fluvial-do-mundo
ecoviagem.uol.com.br/brasil/tocantins/parque-nacional/araguaia/
super.abril.com.br/ecologia/ilha-bananal-paraiso-tocantins-445289.shtml