terça-feira, 15 de outubro de 2019

A PALMEIRA DO AMOR

TALIPOT“ A Palmeira do Amor” – Conheça a Corypha Umbraculifera.

Com o nome científico de Corypha umbraculifera, a Talipot
Com o nome científico de Corypha umbraculifera, a Talipot é uma espécie rara de palmeira, nativa do sul da Índia e do Sri Lanka. É uma das maiores palmeiras do mundo, podendo alcançar até 30 metros. Suas folhas, em forma de leque, atingem até 5 metros de diâmetro. É uma planta de crescimento lento, cujo tronco começa a se formar depois de alguns anos, chegando a medir cerca de 70 cm de diâmetro. É bastante espesso e recoberto por uma base volumosa de folhas secas penduradas. A palmeira não tolera o frio e prefere solo rico em matéria orgânica, mas não encharcado.
palma talipot faz parte do estupendo mosaico de espécies criado por Burle Marx em seu maior e mais importante projeto, que levou à frente durante o governo de Carlos Lacerda, no início dos anos 60. Em 1,2 milhão de metros quadrados, numa área que se estende do centro do Rio até o bairro de Botafogo, ele espalhou 16 000 mudas de plantas de 200 espécies, de forma a garantir um parque florido em todas as épocas do an

A Talipot possui a maior florada do reino vegetal. É uma espécie monocárpica, isto é, produz flores e frutos apenas uma vez em sua vida e logo após morre, o que ocorre entre 40 a 80 anos. A variação do tempo para florada se deve ao local e ao clima onde está plantada. Se estiver em área aberta, com grande exposição à luz do sol, o processo é acelerado, mas se estiver no meio de florestas densas, demora mais tempo para encontrar a luz necessária à floração. 
A inflorescência é composta de aproximadamente 1 milhão de microflores de coloração creme, que se formam por uma haste bastante ramificada, de mais de 5 metros de altura, na parte superior do tronco. Seus frutos, de coloração verde-acastanhada, em forma de globo, têm de 3 a 4 cm de diâmetro e demoram cerca de 1 ano para amadurecerem. As sementes devem ser plantadas logo que comecem a cair, pois com o passar do tempo a taxa de germinação diminui.
De efeito ornamental espetacular, a Talipot chama a atenção devido ao tamanho de suas folhas e por isso é indicada para plantio em grandes áreas. Mais uma acertada escolha de Burle Marx para o Parque do Flamengo. 

É chamada, popularmente de “Palmeira do Amor”, porque dá a vida para que novas palmeiras nasçam.

Acima da copa de folhas em leque, que começam a secar e cair, forma-se nova copa, de 8 metros de diâmetro, constituída de mais de um milhão de pequenas flores brancas. Quase um quinto das flores oferecem sementes férteis e, cumprida sua parte na tarefa de perpetuação da espécie, a palmeira morre.
A palma talipot faz parte do maravilhoso mosaico de espécies criado por Burle Marx em seu maior e mais importante projeto, que levou à frente durante o governo de Carlos Lacerda, no início dos anos 60.

David Lessa, diretor de arborização do parque, disse que, apesar das buscas, não havia notícias de outros hortos que a cultivem. “Estamos tentando achar outras para repor, mas não está fácil”, lamenta. “No Brasil, pelo menos, ainda não encontramos”, diz.
De todos os botões que se formam, aproximadamente um quinto se torna sementes férteis, que podem dar origem a novas árvores. Com isso será possível criar um “acervo” de mudas para que daqui a 50 anos o mesmo problema não se repita. Enquanto isso, resta aos visitantes apreciarem esse espetáculo da natureza, porque o próximo só acontecerá daqui a meio século

Fonte:
- parquedoflamengo.com br 
- epaisagismo.com
- dinheirorural.com.br
- auepaisagismo.com

domingo, 15 de novembro de 2015

CEFALÉIA ORGÁSTICA

(Denominada de várias formas: cefaleia benigna do sexo, cefaleia sexual, cefaleia orgástica, cefaleia copulogênica ou cefaleia sexual vascular benigna. Mas o termo mais usado é cefaleia coital) .

A cefaleia orgástica, pode parecer piada, mas a cefaleia provocada pelo orgasmo é uma realidade e não é incomum: Cefaleia associada à atividade sexual. Consiste em uma dor de cabeça primária, benigna, que surge geralmente cerca de três minutos antes do orgasmo,
evoluindo progressivamente, alcançando o pico de dor durante o orgasmo, persistindo nas horas posteriores. É de início abrupto, occipital ou generalizada, mas pode ser hemicraniana. É latejante e pode ser acompanhada de náusea e vômito.
Os pacientes com cefaleia de esforço são mais suscetíveis a apresentarem cefaleia associada com a atividade sexual. A causa principal da cefaleia orgástica não é conhecida. Estudos científicos mostram que este distúrbio é ocasionado por problemas no gerenciamento das sensações dolorosas no
cérebro, com neurotransmissores   interpretando erroneamente, a sensação de prazer como sensação dolorosa “O relato dos pacientes indica uma dor difusa, bilateral, predominando na região da nuca, que vai aumentando com a excitação sexual e rapidamente se torna muito intensa e explosiva, atingindo o ápice no orgasmo. Às vezes ocorrem náuseas e vômitos. Após o término da relação sexual a dor pode melhorar logo ou persistir por várias horas, variando de 1 minuto a 3 horas. Curiosamente pode ocorrer também com a masturbação”, explica Dr. Galvão.
De acordo com os médicos, o problema costuma atingir mais as pessoas que apresentam outros tipos de dor cabeça, como a enxaqueca, apesar de o quadro não ser obrigatório. Em metade das pessoas afetadas, a dor de cabeça ocorre apenas uma vez ou em um único surto", comenta Dr. Antônio Cezar Galvão. Normalmente não existem problemas cerebrais ou cranianos evidentes nestes casos, mas como algumas pessoas podem sofrer sangramento de aneurismas cerebrais, ou rompimento arterial durante o coito, é conveniente a realização de exames neurológicos pelo menos após um primeiro episódio.
Ainda não se sabe exatamente as causas, mas acredita-se que os principais fatores desencadeantes sejam o estresse emocional e o cansaço. Há uma corrente de estudiosos que afirma ainda que a origem esteja na contração excessiva dos músculos do pescoço e da mandíbula, estado circulatório hiperdinâmico ou por aumento rápido da pressão arterial durante o ato sexual, quando a dilatação de vasos na cabeça e a produção de serotonina podem desencadear as crises.
Outra corrente acredita que o cérebro das pessoas acometidas pela enxaqueca - que apresenta um desequilíbrio químico natural - recebe o estímulo do orgasmo como um fator desencadeante da dor. "É uma deficiência do sistema antidor", diz Krymchantowski.
De acordo com Moreira, há também correntes que ligam o problema ao estresse, mas não há comprovação. "É uma teoria ainda muito discutível." Comprovado a  cefaleia orgástica não coloca o paciente em risco de vida.
O tratamento é feito com base na mudança de hábitos alimentares, como consumo excessivo de açúcar, pães e alimentos industrializados, bem como melhora na qualidade do sono, evitando dormir muito tarde e pouco. É preciso afastar outras causas mais graves para fazer o diagnóstico correto", avalia o neurologista Pedro Moreira. "Há determinadas circunstâncias que ocorrem também na vigência de um esforço e podem resultar em hemorragia cerebral provocada por ruptura de um aneurisma", afirma Moreira. Normalmente não existem problemas cerebrais ou cranianos evidentes nestes casos, mas como algumas pessoas podem sofrer sangramento de aneurismas cerebrais, ou rompimento arterial durante o coito, é conveniente a realização de exames neurológicos pelo menos após um primeiro episódio, exames, como arteriografia  cerebral, angioressonância  cerebral e ressonância do cérebro. Segundo um dos poucos estudos sobre o tema, realizado na Universidade de Munster, na Alemanha, a cefaleia do orgasmo atinge cerca de três vezes mais homens do que mulheres e é mais comum a partir de 25 anos. "Nem sempre acontece so nas  relações sexuais, pode também ocorrer numa masturbação", afirma Moreira. O médico deve estar atento no diagnóstico diferencial entre o tipo benigno de cefaleia coital e um possível sangramento meníngeo. A atividade sexual é o fator precipitante de hemorragia subaracnóidea em 4% a 8% dos pacientes com aneurisma cerebral e em 4% a 5% dos com malformações arteriovenosas.  
A dor  Melhora ou mesmo cessa se o ato for interrompido e realizadas manobras de relaxamento.  Se a atividade sexual progredir até o orgasmo, a dor pode tornar-se intensa e permanecer por um a dois dias. Não há necessidade de tratamento profilático. Deve-se orientar o paciente para não realizar atividade sexual em dias que esteja tenso e, se ocorrer a dor, o coito deve ser interrompido.
As cefaleias precipitadas por manobra de Valsalva (tosse, espirro, esticar-se, curvar-se) ou com exercício físico ou sexual, deve-se pensar em problemas cardiocirculatórios. Apesar, de incomum a angina pode apresentar-se com cefaleia, devendo este sinal de alarme ser rapidamente investigado com teste de esforço e estudo hemodinâmico, pois este paciente está no chamado grupo de risco, obeso, sedentário, tabagista e estressado.

Fontes de pesquisa:
Dr. Antônio Cezar Galvão, neurologista do Centro de Dor e NEUROCIRURGIA FUNCIONAL do Hospital 9 de Julho.
http://www.copacabanarunners.net/dor-de-cabeca.html
http://www.infoescola.com/saude/cefaleia-orgastica/
http://www.institutolongtao.com.br/blog/enxaqueca-por-danilo-c-pacheco/
http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/01/31/caso-clinico-cefaleia-subita/
http://psicologiaautoestimaebeleza.blogspot.com.br/2014/11/dor-de-cabeca-e-coito-camisinha-dentro.html
http://www.saudeesportiva.com.br/sexo-dor-de-cabeca.php
http://saude.terra.com.br/bem-estar/orgasmo-pode-causar-dor-de-cabeca-fulminante-entenda-a-cefaleia-orgastica,ce56ef4c15d5f310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

sábado, 31 de janeiro de 2015

BRINICLE, O QUE SERÁ ISSO?

BRINICLE – CURIOSO FENÔMENO DAS ÀGUAS MARINHAS GELADAS

O Perigo no fundo do mar.

O “brinicle”, também chamado de “dedo da morte” é na verdade uma espécie de coluna de gelo, formado por salmoura, congelando rapidamente tudo o que toca, formado em locais gelados como a Antártida. O congelamento da água salgada não provoca a formação de gelos sólidos como ocorre com a água doce, os famosos icebergs. O que ocorre é a formação de uma estrutura esponjosa com bastante água do mar concentrado de sal, com pequenos canais onde flui salmoura. Em estações de inverno na Antártida, o ar acima dos icebergs pode alcançar uma média de – 20ºC de temperatura. O mesmo não ocorre com a água do mar que fica em torno de – 1,9 ºC. 
O calor sai naturalmente dos locais mais quentes, como o fundo do mar, para os mais frios, como o ar acima dos icebergs. Neste processo ocorre o congelamento de colunas, onde existe concentração de sal que acaba entrando pelos canais da coluna congelada, formando um “brinicle”. Quando uma porção de água congela, força as impurezas como o sal para fora do gelo, como resultado a água circundante torna-se mais salina e mais densa, diminuindo assim a sua temperatura de congelamento. O congelamento não é instantâneo e como a solução é mais densa, congela enquanto afunda formando pequenos túneis de gelo ajudando a formar o brinicle,  debaixo do gelo do mar .

A formação de um brinicle foi filmado pela primeira vez em 2011 pelo produtor Kathryn Jeffs e cinegrafistas Hugh Miller e Doug Anderson para a série BBC planeta congelado.Sua criação se assemelha a um tubo de gelo, descendo do lado de baixo de uma camada de gelo do mar. Dentro do tubo é o supercold, água supersaline sendo produzido pelo crescimento do gelo do mar acima, acumulada através de canais de água salgada. Em primeiro lugar, um brinicle é muito frágil; suas paredes são finas e é em grande parte o fluxo constante de mais frio salmoura que sustenta o seu crescimento e dificulta o seu melt que seria causada pelo contato com a água circundante menos frio. No entanto, como o gelo se acumula e se torna mais espessa, a brinicle se torna mais estável.
( Ver vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=WyWn1XJ9kTE)

A salmoura viajará ao longo do fundo do mar em uma direção inclinação para baixo até atingir o ponto mais baixo possível, onde se reunirão. Todas as criaturas do mar de fundo de habitação, como a estrela do mar ou ouriços do mar pode ser preso nesta teia crescente de gelo e ser preso, em última análise, congelar até a morte.

Quando o brinicle se torna grossa o suficiente, torna-se auto-sustentável. Como o gelo se acumula em torno do baixo fluxo de jato frio, ele forma uma camada isolante que impede que a água fria, salina de difundir e aquecimento. Como um resultado, o revestimento em torno do jacto de gelo cresce para baixo com o fluxo. É como se fosse um pedaço de gelo virado do avesso; ao invés de congelamento ar líquido água fria em camadas, para baixo água corrente fria está congelando a água ao redor, o que lhe permite descer ainda mais profunda. Quando isso acontece, ele cria mais gelo, e o brinicle cresce mais.
Como o “brinicle” é mais denso que a água do mar pela concentração de sal, acaba descendo como se fosse um tornado, lembrando uma nuvem. Como é extremamente gelado, com temperaturas menores do que a água acaba congelando tudo em sua volta, quando toca o chão do mar, inclusive espécies marinhas como as estrelas-do-mar e ouriços que não conseguem escapar pela rapidez do congelamento. Confira o vídeo.                               

O mar precisa estar calmo para não quebrar a formação. Se ela conseguir atingir certo tamanho, torna-se autossustentável e cresce desenfreadamente, até chegar ao fundo do mar. No chão, o processo continua como um "rio de gelo" que serpenteia pela superfície, congelando seres que não conseguem escapar, como estrelas-do-mar

Reportagem completa, acesse http://finslab.com/enciclopedia/letra-b/brinicle.php
  

FONTE
http://tudosuperinteressante.blogspot.com.br/
http://finslab.com/enciclopedia/letra-b/brinicle.php
http://100tificas.blogspot.com.br/2011/11/brinicle-tornado-de-hielo-filmado-en-la.html
http://aquaa3.com.br/2014/07/brinicle-o-dedo-mortal-de-gelo.html

http://aquaa3.com.br/2014/07/brinicle-o-dedo-mortal-de-gelo.html


Video:  https://www.youtube.com/watch?v=Mb-HWWmUU58

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

COMO SURGEM TEMPESTADES DE AREIA?

                               


 Uma tempestade de areia ou tempestade de poeira é um dos fenômenos denominados litometeoros e ocorre quando a umidade relativa do ar é mais baixa que 80% permitindo a suspensão de partículas em sua maioria sólidas mas não aquosas pelo ar. O resultado pode ser a névoa seca, Tempestade de areia (ou poeira), Turbilhão de areia (ou poeira). Se trata de uma grande massa de partículas de poeira, ou areia é deslocada  por ventos turbulentos e fortes e elevadas do solo até a uma altura considerável. Algumas vezes esses fenômenos são provocados por redemoinhos de vento ( dust devils)

Como ocorrem?

Ocorrem naturalmente com o aquecimento da superfície dos desertos.
Os raios solares esquentam o solo, fazendo com que a temperatura do chão pule de 30 ºC às 8 da manhã para 80 ºC ao meio-dia. Esse enorme aquecimento rompe a camada fria que existe nas primeiras horas do dia próximo ao solo e origina ventos de até 100 km/h. A quantidade de sedimentos que esses sopros podem transportar é impressionante. Somente no deserto do Saara, na África, estima-se que os ventos do deserto carreguem anualmente 260 milhões de toneladas de areia para outras regiões. Desse total, cerca de 35 milhões de toneladas vão parar no oceano Atlântico. "A força do fenômeno é tamanha que as rajadas que sopram para o oeste levam grãos de areia até o arquipélago de Cabo Verde, a cerca de 500 quilômetros do litoral africano", afirma o geógrafo Roberto Verdum, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A areia para por aí, mas a poeira fina vai ainda mais longe: erguidas pelo vento, partículas de pó cruzam o oceano Atlântico e aportam nas Américas, trazendo junto grande quantidade de bactérias e fungos que podem prejudicar os ecossistemas locais. Apesar de serem fenômenos naturais, as tempestades de areia podem
acontecer com mais frequência por causa da ação humana. O desmatamento e o esgotamento dos solos tendem a aumentar a área coberta pela areia. Aí, se a região tiver ventos fortes, o lugar torna-se propício para as tempestades. A situação é particularmente grave na China, onde violentas rajadas fazem as areias avançarem cerca de 3 mil quilômetros quadrados por ano, ameaçando soterrar 24 mil pequenas cidades e 30 mil quilômetros de rodovias nas próximas décadas.
São mais frequentes em regiões com grande quantidade de areia e baixa umidade, como desertos da Patagônia- Argentina, Gobi – China, nas grandes planícies norte-americanas (década de 1930), no Oriente Médio, na Austrália e na Ásia Central, além do deserto do Saara.

Como sobreviver a uma tempestade de areia?


As tempestades de areia estão entre os fenômenos mais violentos e imprevisíveis da natureza. Ventos altos levantam as partículas de areia no ar, criando uma nuvem de grãos sufocante, reduzindo a visibilidade a zero em questão de segundos. Quase todas as tempestades de areia podem causar ferimentos, danos a propriedade ou morte.
Se estiver em um local propenso a tempestades, leve uma máscara própria para filtrar pequenas partículas e óculos fechados para proteger os olhos. É bom carregar um suprimento de água, caso fique preso na tempestade. As tempestades são normalmente acompanhadas de altas temperaturas, e você vai ficar desidratado no calor e com os ventos fortes. Leve roupas que cubram o corpo todo para lhe proteger da abrasão da areia e lhe manter aquecido caso encontre uma tempestade de inverno, que pode cusar hipotermia.
Se ver uma tempestade a distância e estiver em um veículo, você pode ser capaz de fugir dela. Algumas tempestades viajam a mais de 120km/h, mas frequentemente elas andam muito mais devagar. Ao fugir da tempestade, não se ponha em risco por dirigir em altas velocidades. Se a tempestade estiver lhe alcançando, é melhor parar e se preparar. Quando entrar na tempestade, a visibilidade vai ser reduzida a zero em questão de segundos. Pode ser tarde demais para frear.
Tempestades de areia variam muito em tamanho e duração; a maioria é pequena e dura só alguns minutos, enquanto as maiores podem se estender por centenas de quilômetros, ter mais de dois quilômetros de altura e durar muitos dias. As condições ideais para uma tempestade de areia são ideais para tempestades elétricas também, e relâmpagos normalmente acompanham tempestades de areia.
Cuidado, tempestades de areia podem ser perigosas e até fatais para pessoas com problemas respiratórios ou sistema imune fraco. Inalar pequenas quantidades de poeira pode ser letal para pessoas com dificuldade de respirar.


Fontes:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-surgem-as-tempestades-de-areia

Vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=maVTz1uqjZA

sábado, 26 de julho de 2014

CASTORES: CONSTRUTORES DE BARRAGENS


À beira da extinção pelo comércio de peles nos séculos 17 e 18, o castor está voltando com força aos antigos hábitats em toda a América do Norte, alguns vivendo mesmo às portas de grandes cidades, como Montreal.
"Há diques por todo o Canadá e algumas colônias de castores contam com até 100 animais por km²", destaca Jean Thie. "Eles refazem a paisagem",

O objetivo deste pequeno animal é criar reservatórios de água onde possam proteger-se de predadores, fazendo fluir o próprio alimento e os materiais de construção que utilizam. A barragem é uma parte importante de seus lares. Os castores usam lama e madeira pra construir represas nos riachos.
Thie realça: “É um fenómeno único − diques construídos por roedores visíveis do espaço”.
Os castores são mamíferos que podem chegar a pesar 30 quilos e medir até 30 centímetros de altura e 2 metros de comprimento. A gestação desse animalzinho dura cerca de 100 dias, ele se alimenta principalmente de  raízes, galhos, folhas e plantas aquáticas. Um castor é capaz de viver aproximadamente 20 anos e é encontrado na América do Norte, Europa e Ásia.
Além de um construtor talentoso, ele também é um excelente nadador sendo capaz de nadar rapidamente e ficar submerso por até 15 minutos, porém, na terra, ele se movimenta devagar. Assim como as formigas, os castores saem em busca de comida, levam para a toca e fazem estoques para que nos dias frios, eles possam ficar todos juntos dentro de casa.
Os castores possuem uma audição bem desenvolvida, e seus ouvidos tem válvulas que se fecham e evitam a entrada de água. O faro dos castores também é bastante aguçado, e pelo cheiro eles conseguem reconhecer seus parentes e detectar ameaças. Seus dentes da frente são uma ferramenta poderosa, capazes de cortar galhos facilmente. Os olhos dos castores possuem pálpebras transparentes que servem de proteção quando eles estão mergulhando.

MAS, PORQUE ELES CONSTROEM BARRAGENS?

Por serem animais que vivem em família, os castores buscam sempre bons lugares para construir suas casas, por isso eles constroem-nas em margens de rios e lagos ou no meio deles, por serem locais de difícil acesso aos predadores. Suas casas são feitas com pedaços de madeira, pedras e lama, e as represas servem como proteção para elas, pois tem a função de manter a água numa altura mínima, e caso chova demais e o nível da água suba, os castores abrem buracos em suas barricadas como se fosse comportas de uma represa, para que o nível da água continue normalizado, prevenindo que sua casa seja inundada.

A maioria das barragens construídas por castores, ficam no Canadá e Estados Unidos.

Castores constroem barragem de 850 metros no Canadá
Maior obra do mundo natural está em construção desde 1970 e deve terminar daqui a dez anos
Uma barragem construída por castores, a maior do mundo natural, foi descoberta numa região isolada e selvagem do norte do Canadá por um ecologista que utilizou fotos por satélite do site Google Earth.
Situada no Parque Nacional Wood Buffalo, no norte da província de Alberta, a barragem mede 850 m de comprimento, muito maior que a média considerada para um trabalho desse tipo, que não passa, geralmente, de 100 metros no Canadá. Apenas 1 desses diques em 1.000 tem mais de 500 metros de comprimento.
Pude ser afirmado, no entanto, que "é muito antiga. Quando um dique é mais novo, apresenta toras de lenha de corte recente. Neste, a erva cresce, a aparência é de muito verde".

A construção teria começado nos anos 1970, acredita Jean Thie, que a descobriu quando tentava medir, com a ajuda de fotos por satélite, o derretimento do permafrost (a camada constituída por terra, gelo e rochas permanentemente congeladas) no norte do Canadá.
"Várias gerações de castores trabalharam na construção, que continua a aumentar O dique já era visível em fotos da Nasa do início dos anos 90.
Os castores estão construindo outros dois diques de cada lado da barragem principal; em dez anos, as estruturas vão formar uma única barragem, com quase 1 km,
Os valentes castores constroem diques para criar reservatórios de água profundos onde podem se abrigar de predadores, fazendo fluir o próprio alimento e os materiais de construção que utilizam.
Fontes:

Video

ALZHEIMER, QUE DOENÇA É ESSA?


Enquanto na linguagem popular a palavra demência tem a conotação de loucura, em medicina é usada com o significado de declínio adquirido, persistente, em múltiplos domínios das funções cognitivas e não cognitivas. O declínio das funções cognitivas é caracterizado pela dificuldade progressiva em reter memórias recentes, adquirir novos conhecimentos, fazer cálculos numéricos e julgamentos de valor, manter-se alerta, expressar-se na linguagem adequada, manter a motivação e outras capacidades superiores.
Perder funções não cognitivas significa apresentar distúrbios de comportamento que vão da apatia ao isolamento e à agressividade.
Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade. A causa da doença é desconhecida. O risco é mais alto em pessoas que têm história familiar de Alzheimer ou outras demências. Há pequeno predomínio da doença entre as mulheres. Para quem chegou aos 65 anos, o risco futuro de surgir Alzheimer é de 12% a 19% no sexo feminino; e de 6% a 10% nos homens.
A aquisição de conhecimentos cria novas conexões entre os neurônios (sinapses) e aumenta a reserva intelectual, fatores que retardam o aparecimento das manifestações de demência. O analfabetismo e a baixa escolaridade estão associados à maior prevalência.
Os doentes apresentam cérebros atrofiados de forma difusa, mas não uniforme; as áreas mais atrofiadas são principalmente as que coordenam atividades intelectuais. As alterações cerebrais precedem as manifestações clínicas por 20 a 40 anos.
Quadro clínico

A população de mulheres e homens com mais de 65 anos é a que mais cresce no Brasil e em outros países. Com o aumento da longevidade, é cada vez mais comum o aparecimento de quadros neuropsiquiátricos caracterizados pelas seguintes manifestações:
* Falta de memória para acontecimentos recentes;
* Repetição da mesma pergunta várias vezes;
* Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
* Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
* Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
* Dificuldade para encontrar palavras que exprimam idéias ou sentimentos pessoais;
* Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.

A doença se instala de forma insidiosa, com queixas de dificuldade de memorização e desinteresse pelos acontecimentos diários, sintomas geralmente menosprezados pelo paciente e familiares.
Inicialmente é comprometida a memória de trabalho, memória de curta duração que nos permite exercer a rotina diária. Os pacientes esquecem onde deixaram as chaves do carro, a carteira, o talão de cheques, o nome de um conhecido. Com o tempo, a pessoa larga as tarefas pela metade, esquece o que foi fazer no quarto, deixa o fogão aceso, abre o chuveiro e sai do banheiro, perde-se no caminho de volta para casa.
Caracteristicamente, esses “esquecimentos” se agravam quando o paciente é obrigado a executar mais de uma tarefa ao mesmo tempo. A perda de memória é progressiva e obedece a um gradiente temporal, segundo o qual a incapacidade para lembrar fatos recentes, contrasta com a facilidade para recordar o passado.
As primeiras habilidades perdidas são as mais complexas: manejo das finanças, planejamento de viagens, preparo de refeições. A capacidade de executar atividades mais básicas como vestir-se, cuidar da higiene ou alimentar-se, é perdida mais tardiamente.
Com o tempo a dificuldade de aprendizado se acentua. Quando colocamos o paciente diante de uma lista de palavras e pedimos que as evoque ao terminar de memorizá-las, o desempenho é medíocre.
A linguagem, comprometida discretamente no início do quadro, torna-se vazia, desprovida de significado, embora a fluência possa ser mantida. A orientação espaço-visual se deteriora, criando dificuldade de orientação e de reconhecimento de lugares anteriormente bem conhecidos.
O quadro degenerativo se estende às funções motoras. Andar, subir escadas, vestir-se, executar um gesto sob comando, tornam-se atividades de execução cada vez mais problemática.
A percepção das próprias deficiências, preservada no início, fica gradualmente comprometida. Na fase avançada, mutismo, desorientação espacial, incapacidade de reconhecer faces, de controlar esfíncteres, de realizar as tarefas de rotina, pela alteração do ciclo sono/vigília e pela dependência total de terceiros são sintomas característicos da doença.
Dos primeiros sintomas ao óbito a sobrevida média é de 6 a 9 anos.
Pessoas que apresentem manifestações como essas devem ser acompanhadas de perto, porque uma parcela significativa delas evolui para quadros de demência. Calcula-se que de 10% a 15% das que atingem 65 anos já apresentem sinais da enfermidade. Daí em diante, a prevalência cresce 3% ao ano, até atingir quase 50% das que chegam aos 85 anos.
Entre os quadros de demência, o mais comum é a doença de Alzheimer, descrita em 1907 pelo neurologista alemão Alois Alzheimer. Estima-se que, no mundo, haverá 22 milhões portadores desse mal em 2025.
Estágios
De acordo com a intensidade do quadro degenerativo há três estágios clínicos: leve, moderado ou grave.
Existe grande variabilidade na duração desses estágios. Em alguns casos os sintomas evoluem lentamente possibilitando a manutenção de níveis funcionais razoáveis por muitos anos; em outros, a deterioração é mais rápida, mas ocorre em velocidade constante; em outros, ainda, a doença evolui em surtos de piora seguidos de fases de estabilidade que chegam a durar um ano ou mais.
Os estudos mostram que a duração de cada estágio também é extremamente variável. Em média, o primeiro estágio tem duração de 2 a 10 anos; o segundo, de 1 a 3 anos; e o terceiro, de 8 a 12 anos.
Esses estágios podem ser subdivididos em sete outros, com as seguintes características:
1 – Pré-clínico: silencioso; sem perda cognitiva observável;
2 – Transtorno cognitivo leve: primeiras evidências de perda cognitiva;
3 – Forma leve: esquecimentos; familiares e amigos notam o problema;
4 – Forma moderada: confusão mental; agitação; ansiedade; apatia;
5 – Forma moderadamente grave: não consegue lidar com afazeres pessoais; desorientação no tempo e espaço; dependência;
6 – Forma grave: necessita de cuidados em tempo integral; incontinência urinária e fecal; delírios; obsessões; frequentemente requer internação;
7 – Forma muito grave: perda da fala; incapacidade de locomoção; perda da consciência.
Tratamento medicamentoso

A Alzheimer é uma doença terrível para quem a têm e para quem acompanha, se uma mudança de comportamento pode de alguma maneira ajudar, Vale a pena tentar!
O que fazer para repulsar ou contrariar essa doença?
Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional.
Dicas para estimular o cérebro e contrariar o Alzheimer:
- Usar o relógio de pulso no braço direito;
- Escovar os dentes com a mão contrária da de costume;
- Andar pela casa de trás para frente;
- Vestir-se de olhos fechados;
- Estimular o paladar, comer coisas diferentes;
- Ver fotos de cabeça para baixo;
- Ver as horas num espelho;
- Utilizar um novo percurso na deslocação para o trabalho.

Também pode estimular através da leitura, resolução de palavras cruzadas, jogos que exija memória, etc.
São dicas simples que podemos tentar seguir, pelo menos de vez em quando.
Os holandeses costumam afirmar orgulhosos que Deus criou o mundo e os holandeses, a Holanda. Eles fizeram um milagre com seu terreno pantanoso, construindo diques, criando terras férteis e erguendo cidades.

Um teste que pode ser feito em casa e leva menos de 15 minutos para ser finalizado está sendo considerado uma ferramenta confiável para avaliar as habilidades cognitivas de uma pessoa - e assim ajuda a identificar os primeiros sinais de doenças como o Mal de Alzheimer ou uma demência em estágio inicial. O exame consiste em algumas perguntas sobre orientação (como "que dia é hoje?"), linguagem (fluência verbal e capacidade de dar nomes a imagens), raciocínio (capacidade de abstração aliada a cálculos), resolução de problemas e capacidade de lembrar de fatos recentes. Das 1,047 pessoas testadas no centro médico onde o teste foi desenvolvido, 28% tiveram identificado algum índice de comprometimento cognitivo. O teste é feito a pedido de um médico e depois de pronto, devolve para o médico.

Atividade / lazer
Os contatos com plantas, flores, pequenos animais de estimação, entre outras atividades lúdicas, têm sido referidos por diversos pesquisadores como benéficos para portadores de Demência, especialmente aqueles que apresentam alterações de comportamento como agitação e agressividade. A atividade devem ser supervisionadas.

Ver fotos de pessoas queridas é um excelente passatempo, mas escolha fotos que marcaram eventos felizes para evocar lembranças agradáveis. Lembre-se que a memória remota está preservada, e por isso o paciente pode passar agradáveis momentos revendo momentos marcantes da sua vida.  Os filmes antigos também costumam ser bem vindos para aqueles pacientes que gostavam de cinema. Fitas de vídeo, portanto, podem ser excelentes opções de lazer. 

Pacientes bem alimentados, com atividades regulares durante o dia, não costumam “assaltar a geladeira” à noite. O paciente deve receber seis refeições diárias e a dieta leve e fracionada, ou seja, pequenas quantidades de cada vez. Retire os estímulos visuais, como fruteira, baleiros, potes de biscoitos, etc. e mantenha a geladeira limpa.

Leiam mais em:
http://abraz.org.br/sobre-alzheimer/evolucao-da-doenca
http://www.alzheimermed.com.br/

quinta-feira, 1 de maio de 2014

APOPHIS - Asteróide   à Caminho da Terra

Apophis é um asteroide descoberto em 2004, o asteroide tem 270 metros de diâmetro, o equivalente a três campos de futebol. O asteroide, vem sendo chamado de Apophis  em homenagem ao demônio egípcio da destruição e da escuridão, poderia colidir com a Terra com a força de 100 bombas nucleares.

Causou um breve período de preocupação em dezembro de 2004, Num primeiro momento, os cientistas avaliaram em 2,7% (uma em 45) a probabilidade de uma colisão catastrófica com a Terra em 2029. “ O asteroide passará tão perto de nós que mudará a órbita do centro de gravidade da Terra", explicou o professor Alan Fitzsimmons, astrônomo da Queen's University, em Belfast.
Observações adicionais melhoraram as predições e eliminaram a possibilidade de um impacto na Terra ou na Lua em 2029. Entretanto, uma possibilidade ainda existe de que na passagem de 2029 o Apophis venha a passar por uma fenda de ressonância gravitacional, uma região precisa não maior que 600 metros, causaria um impacto direto em 13 de abril de 2036. Esta possibilidade mantém o asteróide no Nível 1 da escala de perigo de impacto de Turim. Até agosto de 2006, ele quebrou o recorde de maior nível na escala de Turim, estando, por um espaço curto de tempo, no nível 4, antes de ser rebaixado para 1 e depois para 0. Observações adicionais mais recentes da trajetória do Apophis revelaram que a fenda provavelmente não será atingida, assim, em agosto de 2006 o Apophis foi rebaixado para nível 0 na escala de Turim.
Depois desta passagem ele irá retornar para outra passagem próxima à Terra em 2036. Já a chance de colisão com a Terra em 2036 é de 1 em 250 mil, de acordo com novos cálculos realizados por Steve Chesley e Paul Chodas, do Jet Propulsion Laboratory (Laboratório de Propulsão a Jato) da NASA, em Pasadena, na Califórnia, com base em novas técnicas de análise de dados. A estimativa anterior falava em 1 em 45 mil. Uma data de impacto adicional em 2037 também foi identificada e a probabilidade para este encontro foi calculada como sendo 1 em 12,3 milhões.
Muitos cientistas concordam que o Apophis merece ser vigiado de perto e, para isto, em fevereiro de 2008 a Planetary Society deu um prêmio de US$50.000 para companhias e estudantes que apresentassem projetos para sondas espaciais que colocariam um dispositivo de rastreamento sobre ou próximo do asteróide
No entanto, novos cálculos feitos pela NASA em 2009, após um sobrevoo perto do asteroide, preveem a passagem de Apophis a 22.208 quilômetros da Terra na sexta feira ,  13 de abril de 2029 e  Passará entre as órbitas de satélite de comunicação geosincronos. Trata-se da menor distância observada nos tempos modernos. A aproximação de 2029 irá alterar substancialmente a órbita do objeto, tornando as predições muito incertas sem maiores dados. Grande parte dos novos dados que permitiram recalcular a órbita do Apophis foi obtida a partir de observações feitas pelo astrônomo Dave Tholen e sua equipe, no Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí.

Baseado no brilho observado, o tamanho do Apophis foi estimado como de 450 metros; uma estimativa mais refinada baseada nas observações espectroscópicas do Telescópio de Infravermelho da Nasa no Havaii, feito por Binzel, Rivkin, Bus e Tokunaga (2005) é de 350 metros.
               
PSSÍVEIS EFEITOS DO IMPACTO

Os efeitos exatos de qualquer impacto variam bastante dependendo da composição do asteroide, localização e ângulo do impacto. Qualquer impacto será extremamente danoso a uma área de milhares de quilômetros quadrados, mas seria bastante improvável que tivesse efeitos globais duradouros, como o início de um inverno de impacto.

A Nasa estimou inicialmente que a energia que o Apophis liberaria se atingisse a Terra como equivalente a 1.480 megatons de  TNT. Uma estimativa da Nasa posterior, mais refinada, era
de 880 megatons. O impacto que criou a Cratera de Barringer ou causou o evento de tunguska são estimados como estando no intervalo de 3–10 megatons.  A erupção de 1883 do Krakatoa foi equivalente a quase 200 megatons.

A estimativas do caminho do Apophis é um corredor estreito com algumas milhas de largura, chamado de caminho de risco, que inclui a maior parte do sul da Rússia, através do
Pacífico norte (relativamente próximo da costa da Califórnia e México), então bem entre a Nicarágua e Costa Rica, cruzando o norte da Colômbia e Venezuela, terminando no Atlântico, um pouco antes de atingir a  África.
Usando a ferramenta de simulação NEOSim, foi estimado que um impacto hipotético do Apophis em países como a Colômbia e Venezuela, que estão no caminho de risco, levariam a mais de 10 milhões de fatalidades. Um impacto a vários milhares de milhas da costa oeste dos Estados Unidos produziria um tsunami devastador.

Apophis - apesar da sua relativa segurança, ele continua a ser visto como um objeto cômodo para treinar um "contra-ataque". Os planos para o futuro da Agência Espacial Federal, nomeadamente, previam o envio de uma estação automática para o asteroide que iria colocar uma rádio baliza na sua superfície. Os seus sinais poderiam permitir a monitorização das alterações à sua órbita com uma grande precisão. Outra possibilidade era obrigar o asteroide a alterar a sua órbita sob ação de outro asteroide, mais pequeno, que seria enviado para a trajetória de colisão com a ajuda de um aparelho "motor" espacial. Esse método está a ser estudado teoricamente num laboratório criado no Instituto de Eletrônica e Matemática de Moscou sob direção do cientista estadunidense David Dunham.

Em 08dejaneiro de 2013,o Apophis passou a 14 milhõesde quilômetros da Terra, assimmesmo, considerado bastante perto. Confira reportagem em vídeo  da Globo.

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