sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

ESTRANHOS ADEREÇOS

MULHERES GIRAFAS DA ÁSIA E DA ÁFRICA

Já se conheciam mulheres-girafas na África, mas a origem desse hábito na Ásia tem várias interpretações lendárias: O colar teria sido uma punição para as mulheres adúlteras de antigamente; Uma proteção para as camponesas contra os tigres que as atacavam na garganta para beber seu sangue quando trabalhavam nos campos; Os homens teriam feito isso com suas mulheres para torná-las feias, evitando que fossem raptadas ou, ao contrário, ornamentavam-nas dessa maneira para mostrar sua riqueza e se fazer respeitar; Também uma das explicações é que, para os padaungs, o centro da alma é o pescoço. Assim, para proteger a alma e a identidade da tribo, as mulheres protegem o pescoço com aros.


“mulheres-girafa” da tribo Paduang na Tailândia. Elas se submetem a um hábito de usar argolas no pescoço desde os cinco anos de idade, com o intuito de alongá-lo até atingir o tamanho de 30 a 40 cm. Na verdade, segundo estudiosos, “não é o pescoço que cresce, mas os ombros que descem – a clavícula vai cedendo com o peso dos aros.” Dessa maneira, quatro vértebras torácicas passam a integrar a estrutura do pescoço.

Além do pescoço, usam tais aros nos tornozelos e pulsos, afinando esses membros também. De estatura baixa, geralmente, elas têm apenas alguns dentes e os exibem em gengivas avermelhadas pelo bétele (planta empregada em tinturaria, cujas folhas são mascadas).

Só no pescoço, as mulheres-girafas chegam a carregar mais de 10 quilos de aros – junto com os anéis dos braços e tornozelos, o peso pode superar os 20 quilos.
Essa tradição é tão natural para elas quanto usar aliança, para nós. Elas explicam: “uso todos estes aros, assim como minha mãe, minha avó e minha bisavó usavam, simplesmente para ficar mais bonita”.
Detalhe: elas são chamadas de mulheres-girafas não só pelo tamanho do pescoço, mas também pelo andar característico, extremamente altivo, provocado pelo uso e pelo peso do colar.

COSTUMES DAS MULHERES DO CONGO



As transformações operadas no corpo são manifestações culturais e refletem aquilo de mais original e peculiar de cada sociedade. São notáveis as transformações corporais a que se submetem as africanas de Congo, por exemplo.
Através de incrustações de objetos na cartilagem do nariz, no lóbulo da orelha e nos lábios, principalmente, elas distorcem radicalmente o formato original de suas feições criando furos gigantescos, esticamentos descomedidos.

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