quinta-feira, 21 de abril de 2011
TERREMOTOS - o gran finale
A Terra está tremendo sem parar, o que nada de bom significa para os seres humanos. Estima-se que ocorram a cada ano cerca de 500 mil tremores em todo o globo, havendo quem fale até de um milhão de sismos, dos quais 100 mil são percebidos pelas pessoas com seus próprios sentidos e pelo menos mil causam danos.
Vejam essa animação que mostra a evolução dos terremotos no Japão:
www.youtube.com/watch?v=3wpwdFQCHvw&feature=player_embedded
O mapa mostra os terremotos com magnitude superior a 4 graus na Escala Richter que sacudiram o planeta de janeiro de 1989 a setembro de 1997 (a cor indica a profundidade do epicentro). No Japão já se registrou, num único fim de semana, uma cadeia de mais de 200 terremotos de intensidade leve e moderada. Essa situação de grande insegurança já fora prevista há milênios para toda a humanidade.
São considerados grandes terremotos aqueles de magnitude igual ou superior a 6 na escala Richter. Essa escala é logarítmica, por isso um terremoto de magnitude 7, por exemplo, é dez vezes mais forte que um terremoto de magnitude 6, e assim por diante.
Este gráfico mostra os terremotos ocorridos em todo o mundo com magnitude de 6 a 8 graus na escala de Richter. São dados obtidos pela USGS - U.S. Geological Survey desde o ano 1900. Desde 1999, nota-se um aumento significativo na frequência de terremotos acima de 6 graus.
É impressionante o que tem ocorrido de terremotos nos últimos anos e a incidência vem numa crescente que intriga os mais renomados cientistas. Um dos sinais da vinda de Jesus são os terremotos. (São Marcos 13,8) (São Lucas 21,11) (Isaías 24, 13)
"Quem fugir do grito de pânico, cairá na cova, quem se levantar da cova será preso pelo laço. Porque as comportas do alto se abrem e os fundamentos da terra tremem. A terra se quebra, a terra é abalada violentamente, a terra é fortemente sacudida. A terra cambaleia como um bêbado, é agitada como uma cabana. Sua rebelião pesa sobre ela, ela cairá e já não se levantará". (Isaías 24, 18-20)
Na Califórnia são relativamente frequentes os terremotos, onde a população vive sob o espectro do “Big One” que, segundo várias estimativas, poderia deixar mais de 2.000 mortos, 50 mil feridos e perdas bilionárias.
A falha geológica de Santo André (ou San Andreas), que se prolonga por 1300 quilômetros através do Estado da Califórnia e marca a divisão entre as placas tectônicas norte-americana e do Pacífico. Nesta região a placa norte-americana desliza em sentido sudeste a 14 mm por ano enquanto a placa do Pacífico se desloca em sentido oposto, a 5 mm por ano. Esse deslizamento entre as placas provoca grande instabilidade em todo o Estado da Califórnia e foi a causa do violento terremoto de São Francisco em 1906.
Os tremores de grande magnitude na falha de San Andrés têm ocorrido com mais frequência levando os cientistas alertarem de que o temido terremoto no sul da Califórnia, o “Big One”, ocorrerá a qualquer momento, antes do previsto. Os dados do Instituto de Geofísica e Física Planetária da Universidade da Califórnia foram divulgados pela revista científica inglesa Nature, e indicam que a falha de San Andreas atingiu um ponto de tensão crítico na região de Los Angeles.
O Brasil está situado no centro da placa Sul-Americana, no qual ela atinge até 200 quilômetros de espessura, e os sismos nessa localidade, raramente possuem magnitude e intensidade elevadas. No entanto, existe a ocorrência de terremotos no território brasileiro, causados por desgastes na placa tectônica, promovendo possíveis falhas geológicas. Essas falhas, causadoras de abalos sísmicos, estão presentes em todo o território nacional proporcionando terremotos de pequena magnitude, alguns deles, considerados imperceptíveis na superfície terrestre.
A terra já tremeu mais forte no Brasil, nos últimos anos, No Mato grosso do Sul, em 1955 - 6,6 graus na escala Richter, No Espírito Santo atingiu 6,3 graus e no Ceará, foi registrado um terremoto de 5,2 graus na escala Richter, em 1980. No Amazonas, em 1983, sofreu com um terremoto de 5,5 graus,. Em João Câmara, município do Rio Grande do Norte, em 1980 e o mais grave deles ocorreu no dia 30 de novembro de 1986, com 5,1 graus na escala Richter, provocando a destruição de 4 mil imóveis.
Em Minas Gerais, no município de Itacarambi, o tremor foi de 4,9 graus, foram 20 segundos suficientes para derrubar 6 casas e abalar a estrutura de outras 60 residências.
O último grande terremoto registrado no Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 2008. Um tremor de 5,2 graus foi sentido nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, embora não tenha sido registrado nenhum desabamento, nem tão pouco a ocorrência de vítimas.
Fontes: www.apolo11.com/terremotos_globais
www.brasilescola.com/brasil/terremotos
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