quinta-feira, 21 de abril de 2011

TERREMOTOS - o gran finale


A Terra está tremendo sem parar, o que nada de bom significa para os seres humanos. Estima-se que ocorram a cada ano cerca de 500 mil tremores em todo o globo, havendo quem fale até de um milhão de sismos, dos quais 100 mil são percebidos pelas pessoas com seus próprios sentidos e pelo menos mil causam danos.
Vejam essa animação que mostra a evolução dos terremotos no Japão:
www.youtube.com/watch?v=3wpwdFQCHvw&feature=player_embedded

O mapa mostra os terremotos com magnitude superior a 4 graus na Escala Richter que sacudiram o planeta de janeiro de 1989 a setembro de 1997 (a cor indica a profundidade do epicentro). No Japão já se registrou, num único fim de semana, uma cadeia de mais de 200 terremotos de intensidade leve e moderada. Essa situação de grande insegurança já fora prevista há milênios para toda a humanidade.
São considerados grandes terremotos aqueles de magnitude igual ou superior a 6 na escala Richter. Essa escala é logarítmica, por isso um terremoto de magnitude 7, por exemplo, é dez vezes mais forte que um terremoto de magnitude 6, e assim por diante.

Este gráfico mostra os terremotos ocorridos em todo o mundo com magnitude de 6 a 8 graus na escala de Richter. São dados obtidos pela USGS - U.S. Geological Survey desde o ano 1900. Desde 1999, nota-se um aumento significativo na frequência de terremotos acima de 6 graus.
É impressionante o que tem ocorrido de terremotos nos últimos anos e a incidência vem numa crescente que intriga os mais renomados cientistas. Um dos sinais da vinda de Jesus são os terremotos. (São Marcos 13,8) (São Lucas 21,11) (Isaías 24, 13)
"Quem fugir do grito de pânico, cairá na cova, quem se levantar da cova será preso pelo laço. Porque as comportas do alto se abrem e os fundamentos da terra tremem. A terra se quebra, a terra é abalada violentamente, a terra é fortemente sacudida. A terra cambaleia como um bêbado, é agitada como uma cabana. Sua rebelião pesa sobre ela, ela cairá e já não se levantará". (Isaías 24, 18-20)

Na Califórnia são relativamente frequentes os terremotos, onde a população vive sob o espectro do “Big One” que, segundo várias estimativas, poderia deixar mais de 2.000 mortos, 50 mil feridos e perdas bilionárias.
A falha geológica de Santo André (ou San Andreas), que se prolonga por 1300 quilômetros através do Estado da Califórnia e marca a divisão entre as placas tectônicas norte-americana e do Pacífico. Nesta região a placa norte-americana desliza em sentido sudeste a 14 mm por ano enquanto a placa do Pacífico se desloca em sentido oposto, a 5 mm por ano. Esse deslizamento entre as placas provoca grande instabilidade em todo o Estado da Califórnia e foi a causa do violento terremoto de São Francisco em 1906.


Os tremores de grande magnitude na falha de San Andrés têm ocorrido com mais frequência levando os cientistas alertarem de que o temido terremoto no sul da Califórnia, o “Big One”, ocorrerá a qualquer momento, antes do previsto. Os dados do Instituto de Geofísica e Física Planetária da Universidade da Califórnia foram divulgados pela revista científica inglesa Nature, e indicam que a falha de San Andreas atingiu um ponto de tensão crítico na região de Los Angeles.

O Brasil está situado no centro da placa Sul-Americana, no qual ela atinge até 200 quilômetros de espessura, e os sismos nessa localidade, raramente possuem magnitude e intensidade elevadas. No entanto, existe a ocorrência de terremotos no território brasileiro, causados por desgastes na placa tectônica, promovendo possíveis falhas geológicas. Essas falhas, causadoras de abalos sísmicos, estão presentes em todo o território nacional proporcionando terremotos de pequena magnitude, alguns deles, considerados imperceptíveis na superfície terrestre.

A terra já tremeu mais forte no Brasil, nos últimos anos, No Mato grosso do Sul, em 1955 - 6,6 graus na escala Richter, No Espírito Santo atingiu 6,3 graus e no Ceará, foi registrado um terremoto de 5,2 graus na escala Richter, em 1980. No Amazonas, em 1983, sofreu com um terremoto de 5,5 graus,. Em João Câmara, município do Rio Grande do Norte, em 1980 e o mais grave deles ocorreu no dia 30 de novembro de 1986, com 5,1 graus na escala Richter, provocando a destruição de 4 mil imóveis.
Em Minas Gerais, no município de Itacarambi, o tremor foi de 4,9 graus, foram 20 segundos suficientes para derrubar 6 casas e abalar a estrutura de outras 60 residências.
O último grande terremoto registrado no Brasil ocorreu no dia 22 de abril de 2008. Um tremor de 5,2 graus foi sentido nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, embora não tenha sido registrado nenhum desabamento, nem tão pouco a ocorrência de vítimas.


Fontes: www.apolo11.com/terremotos_globais
www.brasilescola.com/brasil/terremotos

ILHAS DE LIXO NO OCEANO


Por ser tão barato e tão popular, o plástico logo se transforma em lixo e é dispensado em qualquer lugar. Assim, logo tornou-se o material mais volumoso em lixões e aterros. E, infelizmente, é encontrado nos lugares mais inapropriados: na cidade, em áreas naturais, rolando nos desertos e campos, enroscado no alto das árvores, flutuando em lagoas e rio. Nem o remoto alto mar escapa. Descartado o plástico logo sai de vista, mas não desaparece. Carregado pelas correntes marinhas, circula indefinidamente, concentrando-se no centro dos grandes oceanos, onde chega a formar imensas ilhas flutuantes

No oceano Pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1.000 km de extensão. Acredita-se que haja cerca de 100 milhões de toneladas de plástico de todos os tipos. A área ocupada vai da costa da Califórnia a meio caminho do Japão, com uma profundidade de mais ou menos 10 metros . São pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo tipo de plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo - ou sopa plástica - tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.
Dois fatores contribuem para formação do problema: a ação humana e a própria natureza. Segundo os pesquisadores, um quinto dos resíduos é jogado de navios ou plataformas petrolíferas. O restante vem da terra. No mar, o lixo flutuante é agrupado por influência das correntes marítimas e fica vagando dos dois lados do arquipélago havaiano.

A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma faixa estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela região no final dos anos 90 ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico à sua frente, navegou por mais de uma semana sobre todo esse lixo.
Quando passa perto do continente a mancha causa praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta flutuando no Oceano Pácífico
O plástico é o resíduo mais comum por ser leve, durável e um produto onipresente e descartável tanto em sociedades avançadas quanto em desenvolvimento. Ele pode flutuar centenas de km antes de ser pego por um redemoinho e, então, se decompor com o tempo. Mas depois de se partir em pedaços, os fragmentos parecem confete na água. Milhões, bilhões, trilhões e mais dessas partículas flutuam nos redemoinhos repletos de lixo do mundo, colocando em risco a fauna marinha.
Pesquisadores alertam para o fato de que toda peça plástica que foi manufaturada desde que descobrimos este material e que não foi reciclada ainda está em algum lugar do planeta.

Essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja que concentra poluentes persistentes. Ou seja, qualquer animal que se alimenta nestas regiões pode ingerir altos índices de venenos que acabam introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, tornando verdadeira a afirmação de que o que fazemos à Terra acaba tendo impacto sobre nós, seres humanos.
De acordo com o Programa Ambiental das Nações Unidas, detritos de plástico constituem 90% de todo o lixo flutuante nos oceanos. O programas estimada que 46.000 peças de plástico flutuantes provocam a morte de mais de um milhão de aves e de outros 100.000 mamíferos marinhos por ano. Seringas, isqueiros e escovas já foram encontrados nos estômagos de animais marinhos mortos.

Segundo investigadores, no Atlântico Norte também existe uma lixeira flutuante de detritos de plástico de densidade "comparável à Ilha de Lixo do Pacífico Norte", que tem sido "extremamente ignorada" Estudo de duas décadas foram apresentado no Encontro de Ciências do Oceano, que decorreu em Portland, nos EUA, os detritos flutuantes são constituídos por pedaços de plástico utilizado em inúmeros produtos de consumo, incluindo sacos. A investigação, realizada por cientistas e estudantes da Associação da Educação para o Mar (Sea Education Association), efectuou o maior e mais extenso registo de concentração de detritos de plástico realizado em qualquer oceano.
A densidade máxima de concentração de detritos de plásticos encontrada foi de 200 mil pedaços por quilómetro quadrado, "um máximo que é comparável à Ilha de Lixo do Pacífico Norte"


A fiscalização para evitar agressões ao meio ambiente em geral costuma ser fraca, e mais inoperante ainda é a fiscalização que deveria proteger o ambiente marinho - a absurda sopa de lixo no Pacífico comprova esse fato. Convenções internacionais determinam que todas as embarcações devem manter em recipientes adequados os seus resíduos produzidos a bordo, sendo proibido (e passível de multa) o seu descarte no mar - a Marinha brasileira estabelece punições pecuniárias que vão de R$ 7 mil a R$ 50 milhões. Uma vez boiando nos oceanos, no entanto, esses resíduos passam a ser sujeira sem dono - como ponta de cigarro na rua. Ainda que se saiba a sua procedência, é impossível responsabilizar culpados. Por isso a fiscalização é teórica e ineficaz, por isso formam-se lixões como o do Pacífico, por isso a humanidade, feito suicida, emporcalha aquilo que é a principal condição biológica para a sua sobrevivência - a água.

Vamos fazer a nossa parte, quando consumirmos algo, evitar embalagens que não sejam degradadas com facilidade.

Fontes: noticias.terra.com.br
planetasustentavel.abril.com.br

VIVISSECÇÃO

A vivissecção é o ato de dissecar um animal vivo com o propósito de realizar estudos de natureza anatomo -fisiológica. No seu sentido mais genérico, define-se como uma intervenção invasiva num organismo vivo, com motivações científico-pedagógicas.
Esta técnica é utilizada em experimentação animal
Por ano cerca de 400.000.000 de animais no mundo inteiro são mortos em experiências realizadas em laboratórios. Um terço desse incrível número pertence à investigação médica; dois terços em pesquisas de atividades diversas: indústria de alimentação, cosméticos, produtos de limpeza, tabaco e indústria de guerra. São ratos, ratazanas, coelhos, cães, gatos, macacos, cavalos, bois – conhecidos nos laboratórios como "instrumentos biológicos".
Esses animais são desnecessariamente queimados, eletrocutados, envenenados, afogados, privados de sua alimentação e comportamento natural e forçados a ingerir substâncias tóxicas para fins ditos "científicos". "Sereis um motivo de terror para todo o animal da terra, para toda ave do céu, para tudo que se move sobre a terra, para todos os peixes do mar: eles estão entregues nas vossas mãos." (Gênese 9, 2 e 3) a Bíblia já previa essa crueldade.
Não sei até onde essas pesquisas dão certo, pois os animais reagem de maneira diferente da nossa: o porco espinho absorve sem perigo uma dose de ácido prússico capaz de matar um regimento. O coelho e o pombo ingerem sem problemas uma dose de beladona que mataria um homem. A salsa mata o papagaio; as amêndoas são tóxicas para cães; e muitos cogumelos consumidos pelos coelhos são extremamente perigosos para o homem. A morfina que acalma e anestesia os homens, causa uma excitação doentia em cães, gatos e ratos. Como a última etapa das experimentações com animais é sempre a experimentação no homem, freqüentemente as conseqüências são desastrosas. Os egípcios sabiam das diferenças entre homem e animais. Por isso, para verificar se a comida do faraó continha veneno, davam um pouco de comer ao cozinheiro e não ao gato. Temos que ficar atentos, quem será os primeiros seres humanos que experimentam os medicamentos após essas experiências em animais???
Os laboratórios devem adequar seus testes sob rígidos códigos de bioética para manterem-se aptos ao uso de animais vivos em seus estudos que buscam a descoberta e compreensão dos mecanismos de funcionamento dos organismos vivos e também encontrar a cura de muitas enfermidades que assolam a humanidade. Mas o direito dos animais devem ser preservados, proclamados em assembléia da UNESCO, em Bruxelas, no dia 27 de janeiro de 1978.
no Brasil encontra-se em discussão um código de leis que regulamentariam o uso de animais em experiências científicas.Os maus-tratos gratuitos a animais ( rinha-de-galo, farra do boi , etc.) são crimes ambientais. No Rio de janeiro foi criado uma lei que proíbe a vivissecção em todo o município.
Há muitas ONGs e ecologistas agindo contra essa brutalidade, lutabdo a favor dos animais, para que a prática chegue ao fim o mais rápido possível.
Vídeos: www.youtube.com/watch?v=dJumb7YMyrs
http://www.youtube.com/watch?v=bbVUe_V5llA

WIKIPÉDIA e SOS Natureza em março de 1990

sexta-feira, 15 de abril de 2011

KAMIKAZE - 神風

KAMIKAZE - aviões e pilotos japoneses num mergulha pra morte
kami significando "deus" e kaze, "vento"
Os pilotos japoneses arremessavam seus aviões com um mergulho mortal contra os navios inimigos. Os soldados que saiam com essa missão e por algum motivo, não dava certo, era vergonhoso para ele por não ter cumprido a missão completamente.
Os ataques não raros, ainda não eram considerados verdadeiramente um ataque-suicida e sim uma maneira de atingir o objetivo uma vez que havia mínimas chances de sobrevivência, pois não havia equipamentos de salvamento, tais como, pára-quedas.


O ataque Kamikaze foi um assunto totalmente diverso, pois nesta operação, o piloto ou a tripulação inteira de um avião atacante, eliminava até a mais remota probabilidade de salvamento, uma vez empenhado no mergulho mortal contra o inimigo.
(Depoimento - Piloto da marinha japonesa na Segunda Guerra Mundial – Tókio Mao)
Aos 84 anos, ele relembra cada detalhe daquele 25 de novembro de 1944.
Na guerra, todo mundo aprende que deve estar pronto para matar e morre e um grupo de japoneses s um grupo de japoneses se preparou para se matar pela pátria. Esses homens foram batizados de kamikazes, palavra japonesa que significa “vento divino” e que tem origem em um tufão que, no século 13, teria salvo o Japão da invasão do conquistador mongol. Os americanos tinham descoberto o estrago que os kamikazes podiam fazer, quando atacavam em bando.
O confronto do golfo de Leyte entrou para a História como o primeiro que utilizou pilotos suicidas em larga escala: 55 aviões japoneses se espatifaram contra a esquadra americana. Em Luzon
- “Saímos da base aérea, subimos uns 7, 8 mil metros. Com a bomba no colo. Nós fomos bem alto, com roupa para o frio e balão de oxigênio. Os caças americanos não nos alcançaram, não se prepararam assim, como nós. Quando chegamos na direção dos alvos, mergulhamos nos navios, sob ataque dos americanos. Quando cheguei a 700 metros do porta-aviões Essex, a asa do meu avião foi atingida e caí no mar. Fui derrubado três, quatro segundos antes de bater no alvo. Caí e desmaiei.
Acordei e vi que outro do meu grupo pegou bem meu alvo. Os cinco morreram. Eu sobrevivi. Meus colegas kamikazes atingiram os porta-aviões Essex e Intrepid.
Fiquei quatro dias. Piloto leva chocolate, bolsa cheia de chocolate. Sobrevivi assim, comendo chocolate. E com água salgada! Vinha a onda, fechava a boca, mas a água entrava assim mesmo! Aí, depois de quatro dias, um submarino do Japão passou, viu meu avião e me viu. Fui resgatado. Estava com quatro costelas quebradas, fratura em dois lugares do braço direito, dedos quebrados, joelho fora do lugar... Como o corpo dói, né? No avião, ainda no mar, coloquei o osso do braço no lugar, os ossos dos dedos no lugar, o joelho no lugar! Tudo eu mesmo! Judoca das antigas aprende tudo isso. Também machuquei a [vértebra] lombar e a cervical. Mas não levei tiro. Caí de 30, 40 metros. Fui para o hospital da Marinha em Taiwan, fiquei quatro meses lá. Perto do hospital tinha uma base, passei a ser instrutor de aviação lá. Mas aí a guerra logo acabou.
Depois da guerra, fui estudar medicina oriental, como meu pai – acupuntura. Depois, um colega me chamou em Tóquio: “Tem que aprender química orgânica, fazer penicilina! Estudei química na faculdade em Tóquio. Comecei a analisar minerais e um dia, um japonês que morava nos Estados Unidos e trazia minerais para analisar no Japão, perguntou se eu queria ir para o Brasil. Eu tinha 30 anos e vim para o Brasil com as despesas todas pagas por essa empresa norte americana. Cheguei em novembro de 1955 com um contrato de cinco anos, terminei esse tempo, andei o Brasil todo e depois vim para Niterói e comecei dar aulas de defesa pessoal para exercito, marinha e aeronáutica, quebrava telha e tábua com a mão, Nos anos 80, eu ensinava 250 pessoas.
Kamikaze é todo mundo maluco? Não! Kamikaze queria acabar com a guerra! Faria tudo de novo! O que lembro? Hiroshima, Nagasaki. Morre gente até hoje por causa de bomba atômica, mais de 66 anos se passaram! Bomba atômica não pode, de jeito nenhum. Não pode matar povo. Guerra é entre militares. Kamikaze sabe disso”.

Conclusão:
Cerca de 2.525 pilotos morreram em ataques Kamikaze, causando a morte de 4.900 soldados aliados e deixando mais de quatro mil feridos. O número de navios afundados é controverso. A propaganda japonesa da época divulgava que os ataques conseguiram afundar 81 navios e danificar outros 195. A Força Aérea Americana alega que 34 barcos afundaram e 368 ficaram danificados
Ao término da guerra o Vice-Almirante Takijiro Onishi, vice-chefe do Estado Maior Geral da Marinha e criador das operações Kamikaze, preferiu a morte por hara-kiri, assim terminava a história dos Kamikazes, mas o legado havia ficado.
Fonte: ( Wikipédia ) E (www.historia.abril.com.br/guerra/kamikaze-sobrevivente)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

TRÊS METEOROS EXPLODIRAM NA AMAZÔNIA

Na manhã de 13 de agosto de 1930, no Vale do Javari, em plena selva amazônica, perto da fronteira com o Peru, habitantes ao longo do Rio Curuçá viram o céu ficar avermelhado: logo formou-se uma chuva de poeira, seguida pelo som assobiado de bólidos vindo do céu. Três meteoritos explodiram pouco acima do solo e fizeram a terra tremer; o estrondo foi ouvido a mais de 100 quilômetros, na cidade de Tabatinga.


O impacto atingiu 5 megatons e abriu uma cratera com um quilômetro de diâmetro. Segundo pesquisadores, os meteoritos provavelmente eram pedaços caídos na passagem do cometa P/Swift Tuttle, que produz o fenômeno astronômico anual conhecido por chuva das Perseidas.

O curioso é que a Cratera Curuçá, como tornou-se conhecido o local do impacto, ficou esquecida por mais de meio século. Foram os russos que chamaram a atenção do astrônomo inglês M. E. Bailey para o acidente brasileiro, em 1995. Pesquisando nos arquivos do Vaticano, o cientista encontrou um jornal de 1931 com o relato detalhado da queda dos meteoritos feito por um monge capuchinho que estivera em missão religiosa na Amazônia por aqueles dias. Outra referência partiu do Observatório Sismológico San Calixto, em La Paz, que registrou ecos do tremor na Bolívia.


Logo depois, estudiosos brasileiros com auxílio de localizador GPS, fez mapeamento em infravermelho por satélite e fotografias aéreas e conseguiram localizar a cratera (latitude 5° S, longitude 71.5° W , Região do Alto Solimões) e, em 1997, foi realizada a expedição ao local. Uma curiosidade foi a descoberta das únicas "pedras" do Amazonas, que na verdade eram pedaços de argila compactada pela força da explosão (nota: considera-se que no Amazonas não existem pedras, só argila e arenitos).


A cratera e o material colhido em sua borda continuam sendo estudados por especialistas. Segundo eles, o Tunguska Brasileiro, tal como foi chamado por Bailey, é uma das quedas cósmicas mais importantes do século 20. (http://www.serqueira.com.br/mapas/curuca.htm)

EL DORADO - CIDADE PERDIDA , na Amazônia?

“No coração da floresta amazônica, reluzia uma cidade com prédios e telhados dourados, habitada por indígenas que tomavam banho de ouro em pó às margens de um lago”. Lenda ou verdade?


A lenda do El Dorado surgiu em Quito no Equador, no início da década de 1530. Espanhóis que retornavam da Venezuela e da Colômbia traziam a notícia de que, ouviram dos índios, existiria uma terra mais rica do que o México ou mesmo o Peru. Esta, disseram, era uma terra de ouro que era governada por um imperador dourado, que o imperador tinha o hábito de se espojar no ouro em pó, para ficar com a pele dourada. A história do homem que se cobria com pó de ouro foi passada pelos índios e assim nasceu a lenda do El Dorado. Com o passar do tempo o termo El Dorado deixou de designar apenas um homem mítico e estendeu-se a toda uma região. El Dorado, o lugar onde o ouro é abundante e que inebria os homens através de cinco séculos até os dias de hoje.

EL DORADO - cidade perdida que existiu entre os séculos II a.C e XIII d.C junto à fronteira do Brasil com a Bolívia

Os mapas da América do Sul nos séculos 16 e 17 mostram um enorme lago na Amazônia com as legendas "Parime", "Manoa", "Paranapitinga" ou "Mar Branco". Seria aí, nas fraldas de Roraima, que existiu o El Dorado. Sua história remonta a 1532, quando o exército espanhol do conquistador Francisco Pizarro chegou a Cajamarca, no Peru, e aprisionou o chefe índio Atahualpa, representante do deus Sol, exigindo dos nativos um fabuloso resgate para libertá-lo. Muitas mulheres indígenas foram obrigadas a ter relações sexuais com os soldados, dando origem aos índios de pele vermelha e olhos claros, um dos ramos yanomani. Quando puderam se livrar das garras dos espanhóis, muitas delas seguiram uma trilha que as trouxe ao Brasil, ao norte do Rio Negro, onde passaram a viver e se tornaram as lendárias guerreiras amazonas. Histórias na região do Alto Amazonas dão testemunho da passagem dessas misteriosas "Virgens do Sol" pela floresta e também das viagens organizadas por soldados carregados de ouro procedente de El Dorado; as cargas eram parte do resgate do chefe Atahualpa, que os espanhóis, ao invés de libertarem, assassinaram.( revista Aniquity).

Em 1925 aconteceu à expedição Fawcett que virou lenda e novamente atraiu a atenção do mundo todo para as cidades perdidas na Amazônia. Depois de examinar registros antigos e ouvir minuciosamente velhas histórias, Fawcett ficou convencido de que haveria uma grande cidade perdida nas florestas do Brasil. Fawcett chamou essa cidade de "Z" e três anos depois, entusiasmado com essas histórias, ele resolveu voltar. Mas desta vez com a idéia de formar uma expedição e entrar na floresta em busca da origem das lendas. Fawcett planejou uma expedição cujos membros eram ele mesmo, seu filho Jack e o amigo de Jack, chamado Raleigh Rimell, que era fotógrafo de um jornal. Optou por uma pequena expedição porque acreditava que um grupo pequeno pareceria menos como uma invasão para os índios Logo depois de desembarcar no Brasil ele conseguiu uma audiência com o presidente Artur Bernardes que aconselhado pelo Marechal Candido Rondon, desaprovou totalmente o plano de Fawcett. Não desistiu e em 1924 fez novo pedido de autorização ao governo brasileiro e desta vez trouxe recomendação da rainha da Inglaterra e várias outras personalidades influentes na época. Mais uma vez Artur Bernardes se manifestou contra o projeto. Prometeu até organizar uma expedição brasileira e convidar Fawcett e seus companheiros para participar. Fawcett não aceito eu insistiu no pedido, Marechal Rondon discordou mas perante a recomendação da rainha, o presidente autorizou. Ele partiu de Cuiabá, passando pela Chapada dos Guimarães em direção à aldeia dos índios Bakairi. Aparentemente a cidade perdida procurada por Fawcett estaria localizada na região do rio Culuene e o rio das Mortes na Serra do Roncador, no Mato Grosso. Mais tarde verificou-se que Fawcett nunca forneceu as coordenadas precisas de sua movimentação, para que nenhuma expedição posterior encontra-se o seu caminho.

Alguns índios passaram a fazer parte da expedição, Em 29 de maio de 1925 Fawcett mandou uma mensagem para sua esposa, indicando que eles estavam prontos para entrar em território inexplorado. Esta seria a última notícia oficial que se ouviria da expedição. Eles desapareceram na selva e nunca mais foram vistos novamente. Expedição de socorro vieram da marinha britânica. Os índios reconheceram que Fawcett e seus companheiros tinham sido assassinados, mas cada índio rejeitava a responsabilidade desse crime. Foi concluiu que Fawcett tinha sido morto pelos índios ao perceberem pertences e medalhas dos expedicionários sob a posse dos índios. A ossada do britânico foi encontrada pelo grande sertanista brasileiro Orlando Villas Bôas, porém, a família dele se recusou a fazer o exame de DNA e preferiu continuar perpetuando a lenda de seu misterioso desaparecimento que é fonte de muitos filmes e livros até os dias de hoje.

Apesar das recomendações de Fawcett para que ninguem fosse procurá-los, caso desaparecessem, diversas outras expedições de salvamento tentaram encontrá-lo, mas nenhuma obteve sucesso. Ocasionalmente algumas notícias intrigantes foram relatadas, mas nenhuma destas nunca foi confirmada.

Pesquisas recentes fizeram surpreendentes descobertas sobre a incrível "cidade de ouro", incluindo antigas trilhas incas e fortes de pedra em plena floresta.

Um fato que intrigava os pesquisadores era por que os mapas deixaram de indicar o lago no decorrer do século XVIII. Hoje se sabe que ele secou em conseqüência da elevação gradual do seu fundo e a floresta tomou a enorme área antes submersa - hoje está coberta por pastagens. O pesquisador chileno radicado no Brasil, Roland Stevenson, descobriu em 1987 a “suposta localização” da até então mítica El Dorado: ficava na Ilha de Maracá, no meio do lago Parime, em Roraima, e não às suas margens, como imaginavam os muitos aventureiros que a procuraram, inutilmente, durante séculos.

Estranhamante, um mês após a notícia correr, chegaram à ilha mais de 200 ingleses, a serviço da Royal Geographic Society em convênio com o INPA. O acesso ao sítio arqueológico foi exclusivo dos britânicos, e os pesquisadores brasileiros tiveram que se contentar com uma pequena área distante, nos arredores. O vigia que fazia o policiamento fluvial de Maracá relatou que "os ingleses tiravam toneladas e mais toneladas de material hermeticamente embalado, enviado de avião para a Guiana Inglesa e daí para Inglaterra". Muitos viram os numerosos caixotes despachados pelo Aeroporto de Boa Vista e que o Itamarati acertou para que não fossem vistoriados.

Os brasileiros, entretanto, não teve acesso à novidade: tudo de importante no patrimônio arqueológico de Manoa ou El Dorado foi levado para Londres, com a complacência e ajuda financeira do governo brasileiro, através do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em 1987. E mais: embora venda bem no exterior, não há editora daqui interessada em publicar o livro que relata a descoberta da cidade, e até as visitas ao local são privilégio de estrangeiros, trazidos através de uma agência de viagens norte-americana.

O vigia acredita que, pelo grande peso dos caixotes e pelo cuidado com que os ingleses os manipulavam, poderiam conter peças de ouro. Questionado, o INPA alegou inicialmente que continham terra para análise na Inglaterra e, posteriormente, que eram "animais empalhados". Stevenson garante que "o resultado dessas supostas análises nunca retornou ao Brasil, como também nenhum estudo considerável e útil".

Em 1996 uma nova expedição de busca foi organizada para procurar traços da equipe de Fawcett, mas não foi muito longe. Um grupo de índios parou a equipe e os detiveram durante algum tempo. Foram liberados mais tarde, mas os índios confiscaram todo o equipamento deles avaliado em mais de sessenta mil dólares.
Hoje sabe-se que Fawcett era mais que um aventureiro. Às escondidas do governo brasileiro, e com o apoio de autoridades britânicas, ele pesquisava recursos minerais e fazia negócios com empresários europeus. Fawcett gostava de aventura, mas também procurava ouro e prata nos sertões do Brasil.

Novas imagens de satélite e fly-overs revelaram mais de 200 grandes terraplenos geométricos esculpidos na bacia do alto Amazonas, perto da fronteira do Brasil com a Bolívia. Com cerca de 150 milhas, os círculos, quadrados e outras formas geométricas formam uma rede de caminhos e valas construídas muito antes de Colombo pisar no novo mundo.
Além do desflorestamento que deixou a descoberto várias figuras geométricas que podem corresponder às fundações ou ruínas soterradas da mítica urbe, que terá “vivido” entre II a.C e XIII d.C.. e trabalho arqueológico, os exploradores da Amazónia contam com uma ferramenta que Fawcett estava longe de imaginar: as imagens aéreas do Google Earth. E desta feita, as imagens do serviço de localização do Google são elucidativas sobre as figuras geométricas “vincadas” no solo – mesmo para os oolhos dos mais leigos.
Será desta que acaba o mito do El Dorado?



Muitas outras expedições tentaram sem sucesso, encontrar a CIDADE PERDIDA NA AMAZÔNIA. É, A busca continua ....

(http://serqueira.com.br/mapas/eldorado.htm)
(http://www.machupicchu.com.br/tudosobre/ed/ed.html http://piramidal.net/2011/01/01/as-cidades-perdidas-da-amazonia/