domingo, 26 de dezembro de 2010

CAÇA ÀS BRUXAS


Foi uma perseguição religiosa e social que começou no final da Idade Média  e atingiu seu apogeu na Idade Moderna  . Antigas religiões pagãs e matriarcais eram tidas como satânicas. Mulheres eram queimadas em fogueira sob o menor pretexto. Um tipo de paranóia social. O mais famoso manual de caça às bruxas é o Malleus Maleficarum, ou "martelo das feiticeiras", de 1486.

Embora tenha começado no fim da Idade Média  , a caça às bruxas européia foi bem mais um fenômeno da Idade Moderna, período em que a taxa de mortalidade foi bem maior.
supostas bruxas tenham sido queimadas ou enforcadas num intervalo de cinco séculos — do século XIV ao século XVIII — a maioria foi julgada e morta entre  1550 e 1650, nos 100 anos mais histéricos do movimento.
Muitos países da Europa quase não participaram da caça às bruxas, e 3/4 do território europeu não viu um julgamento sequer. A Islândia  executou apenas quatro "bruxas"; a Rússia  apenas dez. A histeria foi mais forte na Suíça  , Alemanha  e  França e existem relatos sobre a  Itália.
Numa média, 25% das vítimas foram homens, assim sendo 75% das mulheres, mas a proporção entre homens e mulheres condenados podia variar consideravelmente de um local para o outro. Mulheres estiveram mais presentes que os homens também enquanto denunciantes e não apenas como vítimas. (ttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ca%C3%A7a_%C3%A0s_bruxas)

Perseguição e condenação à fogueira
Qualquer pessoa podia ser denunciada ao “Tribunal da Inquisição”. Os suspeitos, em sua grande maioria mulheres, eram presos e considerados culpados até provarem sua inocência. Geralmente, não podiam ser mortos antes de confessarem sua ligação com o demônio. Na busca de provas de culpabilidade ou a confissão do crime, eram utilizados procedimentos de tortura como: raspar os pêlos de todo o corpo em busca de marcas do diabo, que podiam ser verrugas ou sardas;  perfuração da língua; imersão em água quente; tortura em rodas; perfuração do corpo da vítima com agulhas, na busca de uma parte indolor do corpo, parte esta que teria sido “tocada pelo diabo”; surras violentas; estupros com objetos cortantes; decapitação dos seios. A intenção era torturar as vítimas até que assinassem confissões preparadas pelos inquisitores. Geralmente, quem sustentava sua inocência, acabava sendo queimada viva. Já as que confessavam, tinham uma morte mais misericordiosa: eram estranguladas antes de serem queimadas. Em alguns países, como Alemanha e França, eram usadas madeiras verdes nas fogueiras para prorrogar o sofrimento das vítimas. E, na Itália e Espanha, as bruxas eram sempre queimadas vivas. Os postos de caçadores de bruxas e informantes eram financeiramente muito rentáveis. Estes, eram pagos pelo Tribunal por condenação ocorrida e os bens dos condenados eram todos confiscados.
http://www.espacoacademico.com.br/053/53angelin.htm

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